Tecnologia

Para brasileiros, internet móvel é sinônimo de redes sociais

Estudo da e.Life aponta que 77% dos usuários de internet móvel têm no acesso a redes sociais sua principal atividade online


	Twitter no iPhone: o Facebook é a rede social mais usada, mas LinkedIn, Google+, Pinterest e Instagram vêm crescendo
 (Cameron Spencer/Getty Images)

Twitter no iPhone: o Facebook é a rede social mais usada, mas LinkedIn, Google+, Pinterest e Instagram vêm crescendo (Cameron Spencer/Getty Images)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 19 de junho de 2013 às 17h53.

São Paulo -- Uma pesquisa divulgada hoje pela empresa e.Life traz detalhes sobre o comportamento dos brasileiros na internet. Uma das conclusões é que internet móvel é quase sinônimo de redes sociais no país. Das pessoas que têm acesso à internet no celular, 77% têm como principal atividade online visitar redes sociais. O percentual sobe para 98% quando se considera também a internet fixa.

A pesquisa da e.Life foi divulgada nas redes sociais, o que pode ter influenciado os resultados. Mesmo assim, os números apontam algumas tendências, especialmente quando comparados aos de anos anteriores.

Há, por exemplo, um aumento no uso de celulares para acesso à internet. Das 650 pessoas entrevistadas pela empresa, 61,8% usam a internet nesse dispositivo. Esse percentual vem gradualmente se aproximando dos 74,7% que empregam um PC de mesa e dos 65,7% que usam um notebook.

Para 10,7% das pessoas, o celular é o dispositivo principal para acesso à internet. Mas os acessos são breves nele. 55,1% dizem navegar até 10 horas por semana nesse dispositivo.

No tablet, o tempo é maior: 46,5% ficam na rede até 20 horas semanais. Considerando todos os dispositivos, 54% acessam a internet durante pelo menos 30 horas por semana; e, 34,8%, durante mais de 40 horas semanais. 


Entre as redes sociais, o Facebook é, de longe, a mais frequentada (o que não é surpresa, é claro). 81,6% dizem que essa é a rede social que mais usam. Mas a pesquisa também aponta crescimento do Google Plus e do LinkedIn. 

A rede do Google cresceu 15 pontos percentuais em número de cadastros no último ano. 71% dos entrevistados possuem uma conta nela, contra 56% um ano atrás. Já o LinkedIn cresceu 21% em cadastros e 5% em utilização.

No outro extremo, o Orkut, que ainda era a segunda rede mais usada um ano atrás, citada por 75% das pessoas, despencou para o quinto lugar, mencionado por 57% delas neste ano. Segundo a e.Life, mesmo com a decadência, o Orkut ainda é bastante utilizado para jogos.

A empresa também vê forte crescimento das redes baseadas em fotos -  especialmente o Instagram (que agora pertence ao Facebook) e o Pinterest - no Brasil. 

Há alguns detalhes interessantes para quem investe em marketing nas redes sociais. A e.Life diz que elas são o quarto canal mais usado para entrar em contato com os serviços de atendimento das empresas, depois de telefone, e-mail e formulários no site corporativo.


Além disso, no Facebook, 93,3% dos internautas curtem perfis de marcas que admiram. Desses, 48% dizem que passaram a admirar mais as marcas depois de acompanhá-las na rede social. E 66,% seguem as empresas para ter atendimento online quando precisarem.

A pesquisa aponta, ainda, que há crescimento no uso simultâneo de duas ou mais mídias. 71,1% dos participantes navegam na web enquanto assistem à TV. Houve aumento de 20% nesse número em relação a 2012.

E 50,5% das pessoas ouvem rádio enquanto navegam na internet, 12% mais que no ano passado.A apresentação abaixo resume as conclusões da pesquisa:

Acompanhe tudo sobre:InternetInternet móvelmarketing-digitalPesquisas de mercadoRedes sociais

Mais de Tecnologia

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia

Amazon é multada em quase R$ 1 mi por condições inseguras de trabalho nos EUA