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Papa volta a pedir paz na Síria pelo Twitter

O papa Francisco voltou a usar o Twitter para pedir para que os jovens rezem pela paz na Síria

Papa Francisco (Getty Images)

Papa Francisco (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 07h30.

Brasília – O papa Francisco voltou a usar hoje (6) a rede social Twitter para pedir aos jovens que rezem pela paz no mundo. Segundo ele, apenas a paz é capaz de transpor barreiras. O apelo de Francisco ocorre na véspera da jornada de orações, convocada por ele para amanhã (7), no esforço de evitar  a ação militar, liderada pelos Estados Unidos, na Síria. O papa enviou uma carta ao G20 (grupo das maiores economias do mundo) apelando pela paz.

“Queridos jovens, rezai comigo pela paz no mundo”, diz o papa no Twitter. “A paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade”, acrescenta. Ontem (5), Francisco também usou a rede social para enviar sua mensagem: “Com todas as minhas forças, peço às partes envolvidas no conflito que não se fechem nos próprios interesses”.

A Secretaria de Estado (área política) do Vaticano convidou todos os embaixadores acreditados na Santa Sé para uma reunião. Compareceram 71 representantes internacionais. O secretário para a Relação com os Estados [países], dom Dominique Mamberti, ressaltou aos diplomatas que neste sábado haverá a jornada de orações pela paz. Ele reiterou a preocupação da Igreja Católica Apostólica Romana com a guerra na Síria e o agravamento da crise na região.

“[O papa Francisco] se faz intérprete do desejo de paz que sobe de todas as partes da terra, do coração de cada homem de boa vontade. Na concreta situação histórica marcada pela violência e pela guerra em muitos lugares, a voz do Papa se eleva em um momento particularmente grave e delicado do longo conflito sírio, que já viu muito sofrimento, devastação e dor, ao qual se somam as tantas vítimas inocentes dos ataques de 21 de agosto passado, que suscitaram na opinião pública mundial horror e preocupação pelas consequências do possível emprego de armas químicas”, diz ainda a mensagem.

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