Tecnologia

Páginas infectadas na web já passam de 1,2 milhão

Sites considerados legítimos, como os governamentais, foram os principais alvos de cibercriminosos no último ano

Crackers têm usado serviços de e-mail para expandir os ataques (Koichi Kamoshida/Getty Images)

Crackers têm usado serviços de e-mail para expandir os ataques (Koichi Kamoshida/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 10h39.

São Paulo - A empresa de segurança Dasient divulgou um estudo que aponta um aumento no número de endereços infectados na web, que já ultrapassa a marca de 1,2 milhão de páginas.

A pesquisa foi realizada no terceiro trimestre de 2010, analisando o comportamento de ataques e malwares na rede durante este período. No ano passado, a empresa diz que havia identificado mais de 560 mil sites contaminados.

De acordo com o estudo houve um aumento no comprometimento de sites considerados legítimos por cibercriminosos. Páginas do governo têm sido o principal alvo para o envio de malwares.

A pesquisa também aponta que serviços de e-mail baseados na web, como o Hotmail, Gmail e Yahoo!Mail costumam fazer a varredura dos anexos de forma imprecisa. Desta forma, crackers têm utilizado essa ferramenta com mais frequência para expandir seus ataques.

A empresa ainda constatou que os falsos antivírus são um dos golpes que mais cresceram para distribuir códigos maliciosos. Rússia e China são os países de onde mais se originam os ataques.

A Dasient aposta que para 2011, os olhos dos cibercriminosos estarão mais voltados para redes sociais famosas como o Facebook e o Twitter. Em 2010 foram presenciados alguns ataques em larga escala, como a botnet Koobface e ataques que redirecionavam usuários do Twitter a sites pornográficos.

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