Outlook.com, o novo Hotmail, chega a 1 milhão de usuários
O Outlook.com, novo serviço da Microsoft que vai substitui o Hotmail, superou a marca de 1 milhão de usuários em apenas seis horas
Maurício Grego
Publicado em 1 de agosto de 2012 às 11h36.
São Paulo — Ninguém sabe, com certeza, se o Outlook.com, novo serviço de e-mail gratuito da Microsoft , vai mesmo pegar. Mas a empresa já pode comemorar uma primeira vitória. Em apenas seis horas, 1 milhão de pessoas se registrou no webmail. O número foi divulgado pela própria Microsoft no Twitter.
O site foi aberto ontem em caráter experimental. Ele vai substituir o veterano Hotmail, criado em 1996 por dois empreendedores e comprado pela Microsoft no ano seguinte. O novo serviço tem a cara do Windows 8 e sua interface foi projetada para funcionar bem também tablets.
A tela mostra gráficos compactos, que ocupam pouco espaço. Os menus são contextuais e mostram apenas os comandos relacionados com o que o usuário está fazendo. O Outlook.com trabalha integrado às redes sociais Facebook , Twitter e LInkedIn. O usuário pode importar contatos dessas redes e ver atualizações na própria tela do Outlook.
Naturalmente, também há integração com serviços da própria Microsoft, como o Messenger, que se transformou no recurso Mensagens do Outlook.com. A empresa encoraja os usuários a usar o SkyDrive para compartilhar arquivos em vez de enviá-los como anexos. Documentos são exibidos no próprio Outlook.com por meio da versão online do pacote de aplicativos Office. E há um visualizador para fotos integrado. Falta a integração com o Skype, prometida para breve.
A Microsoft não esconde que seu objetivo é competir com o Gmail, do Google . Tanto no texto onde anunciou o serviço no blog oficial do Outlook como na mensagem de apresentação enviada aos usuários, a empresa convida as pessoas a configurarem o Outlook para receber, nele, também as mensagens do Gmail e do Yahoo! Mail. Mas competir com o Google nessa área não vai ser fácil. A maioria dos usuários do Gmail gosta dele e dificilmente vai se dar ao trabalho de migrar para outro webmail.
EXAME.com experimentou o Outlook.com e verificou que ele chega bem perto do equilíbrio entre simplicidade e riqueza de recursos. Também funciona bem no smartphone e no tablet. Mas o serviço tem algumas arestas que a Microsoft ainda precisa aparar.
Um dos problemas envolve a migração de contas existentes do Hotmail. A mensagem de apresentação diz que o usuário pode trocar seu endereço por um na forma nome@outlook.com. Mas, quando um brasileiro tenta fazer isso, o sistema oferece apenas opções de endereços @hotmail.com, @hotmail.com.br e @live.com.
Também observamos uma falha que chega a ser irônica. O site tem um formato próprio para a telinha dos smartphones. Mas, quando o abrimos num iPhone, um e-mail da própria equipe do Outlook apareceu classificado como suspeito. O webmail exibiu um aviso dizendo: Os anexos, imagens e links desta mensagem foram bloqueados para sua segurança.
No próprio blog do Outlook, há mais de 200 mensagens de usuários e muitas delas relatam bugs do novo serviço. Como se trata de uma versão ainda experimental, pode-se supor que o webmail vá receber melhoramentos e correções com o tempo. Veja, a seguir, um vídeo de divulgação do Outlook.com (em inglês).
https://youtube.com/watch?v=uDI6Itn7soQ%3Frel%3D0
São Paulo — Ninguém sabe, com certeza, se o Outlook.com, novo serviço de e-mail gratuito da Microsoft , vai mesmo pegar. Mas a empresa já pode comemorar uma primeira vitória. Em apenas seis horas, 1 milhão de pessoas se registrou no webmail. O número foi divulgado pela própria Microsoft no Twitter.
O site foi aberto ontem em caráter experimental. Ele vai substituir o veterano Hotmail, criado em 1996 por dois empreendedores e comprado pela Microsoft no ano seguinte. O novo serviço tem a cara do Windows 8 e sua interface foi projetada para funcionar bem também tablets.
A tela mostra gráficos compactos, que ocupam pouco espaço. Os menus são contextuais e mostram apenas os comandos relacionados com o que o usuário está fazendo. O Outlook.com trabalha integrado às redes sociais Facebook , Twitter e LInkedIn. O usuário pode importar contatos dessas redes e ver atualizações na própria tela do Outlook.
Naturalmente, também há integração com serviços da própria Microsoft, como o Messenger, que se transformou no recurso Mensagens do Outlook.com. A empresa encoraja os usuários a usar o SkyDrive para compartilhar arquivos em vez de enviá-los como anexos. Documentos são exibidos no próprio Outlook.com por meio da versão online do pacote de aplicativos Office. E há um visualizador para fotos integrado. Falta a integração com o Skype, prometida para breve.
A Microsoft não esconde que seu objetivo é competir com o Gmail, do Google . Tanto no texto onde anunciou o serviço no blog oficial do Outlook como na mensagem de apresentação enviada aos usuários, a empresa convida as pessoas a configurarem o Outlook para receber, nele, também as mensagens do Gmail e do Yahoo! Mail. Mas competir com o Google nessa área não vai ser fácil. A maioria dos usuários do Gmail gosta dele e dificilmente vai se dar ao trabalho de migrar para outro webmail.
EXAME.com experimentou o Outlook.com e verificou que ele chega bem perto do equilíbrio entre simplicidade e riqueza de recursos. Também funciona bem no smartphone e no tablet. Mas o serviço tem algumas arestas que a Microsoft ainda precisa aparar.
Um dos problemas envolve a migração de contas existentes do Hotmail. A mensagem de apresentação diz que o usuário pode trocar seu endereço por um na forma nome@outlook.com. Mas, quando um brasileiro tenta fazer isso, o sistema oferece apenas opções de endereços @hotmail.com, @hotmail.com.br e @live.com.
Também observamos uma falha que chega a ser irônica. O site tem um formato próprio para a telinha dos smartphones. Mas, quando o abrimos num iPhone, um e-mail da própria equipe do Outlook apareceu classificado como suspeito. O webmail exibiu um aviso dizendo: Os anexos, imagens e links desta mensagem foram bloqueados para sua segurança.
No próprio blog do Outlook, há mais de 200 mensagens de usuários e muitas delas relatam bugs do novo serviço. Como se trata de uma versão ainda experimental, pode-se supor que o webmail vá receber melhoramentos e correções com o tempo. Veja, a seguir, um vídeo de divulgação do Outlook.com (em inglês).