Os supercães da caçada a Bin Laden
Supercães com roupas especiais para o combate foram usados pela marinha americana na operação que resultou na morte de Osama Bin Laden em Abbottabad, no Paquistão
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2011 às 15h33.
São Paulo -- A operação no Paquistão que resultou na morte de Osama Bin Laden, em 1º de maio, trouxe à tona uma arma secreta usada pelos Estados Unidos em missões de grande risco: os super-cães. Mais do que treinamento (muito), esses animais possuem uma série de aparatos que os tornam verdadeiras máquinas de apoio tático.
Apesar de o governo manter em sigilo grande parte dos detalhes da operação em Abbottabad que matou o homem por trás dos atentados de 11 de setembro, diversos órgãos da imprensa internacional dão como certo o uso de pelo menos um cão pela equipe dos Navy SEALs. O noticiário britânico The Register afirma que a marinha americana fechou, no ano passado, um contrato com a K9 Storm, empresa canadense que fornece as roupas especiais dos cães.
Adequadamente aparatado, o super-cachorro pode saltar de paraquedas ou descer em rapel por uma corda, preso a um soldado. A roupa da K9 é feita de nylon e lycra e aguenta mais de uma tonelada suspensa. Ela leva entre 30 e 40 segundos para ser colocada em um cachorro e pesa entre 1,3 kg e 3,5 kg, dependendo dos acessórios.
A roupa pode ser encomendada para diversos propósitos, cada um correspondendo a um modelo diferente. O mais básico, de resgate, custa a partir de US$ 909. O mais caro, equipado para invasões aéreas com prendedores e outros apetrechos, não sai por menos de US$ 2.800. Os modelos estão disponíveis em seis cores: preto, azul escuro, marrom, oliva, camuflado floresta, camuflado deserto e laranja (para resgate). O tom preto possui uma cobertura especial que reduz a reflexão de luz.
Esses valores são o mínimo e não incluem quase nenhum dos opcionais da roupa. Há desde itens simples, como incluir um distintivo bordado (US$ 36), fitas sinalizadoras (US$ 44) e engate para bastão de luz química (US$ 31), até alça para segurar o animal (US$ 213) e um conjunto completo de iluminação.
A empresa oferece desde luz infra-vermelha normal e piscante até visão noturna com alcance de 8 km, luzes à prova d’água que agüentam mais de 90 metros submersas, luz omni direcional e um pacote com 120 horas de autonomia no modo flash, entre outras coisas. O kit completo custa US$ 170.
A roupa canina ainda pode ser a prova de balas (diferentes níveis são produzidos) e é capaz de agüentar perfurações de faca. No caso dos cães usados na operação Bin Laden, acredita-se que teriam câmeras noturnas infravermelhas e um sistema de comunicação capaz de penetrar paredes de concreto, além de colete salva-vidas inflável, para o caso de os cães terem caído na água.
São Paulo -- A operação no Paquistão que resultou na morte de Osama Bin Laden, em 1º de maio, trouxe à tona uma arma secreta usada pelos Estados Unidos em missões de grande risco: os super-cães. Mais do que treinamento (muito), esses animais possuem uma série de aparatos que os tornam verdadeiras máquinas de apoio tático.
Apesar de o governo manter em sigilo grande parte dos detalhes da operação em Abbottabad que matou o homem por trás dos atentados de 11 de setembro, diversos órgãos da imprensa internacional dão como certo o uso de pelo menos um cão pela equipe dos Navy SEALs. O noticiário britânico The Register afirma que a marinha americana fechou, no ano passado, um contrato com a K9 Storm, empresa canadense que fornece as roupas especiais dos cães.
Adequadamente aparatado, o super-cachorro pode saltar de paraquedas ou descer em rapel por uma corda, preso a um soldado. A roupa da K9 é feita de nylon e lycra e aguenta mais de uma tonelada suspensa. Ela leva entre 30 e 40 segundos para ser colocada em um cachorro e pesa entre 1,3 kg e 3,5 kg, dependendo dos acessórios.
A roupa pode ser encomendada para diversos propósitos, cada um correspondendo a um modelo diferente. O mais básico, de resgate, custa a partir de US$ 909. O mais caro, equipado para invasões aéreas com prendedores e outros apetrechos, não sai por menos de US$ 2.800. Os modelos estão disponíveis em seis cores: preto, azul escuro, marrom, oliva, camuflado floresta, camuflado deserto e laranja (para resgate). O tom preto possui uma cobertura especial que reduz a reflexão de luz.
Esses valores são o mínimo e não incluem quase nenhum dos opcionais da roupa. Há desde itens simples, como incluir um distintivo bordado (US$ 36), fitas sinalizadoras (US$ 44) e engate para bastão de luz química (US$ 31), até alça para segurar o animal (US$ 213) e um conjunto completo de iluminação.
A empresa oferece desde luz infra-vermelha normal e piscante até visão noturna com alcance de 8 km, luzes à prova d’água que agüentam mais de 90 metros submersas, luz omni direcional e um pacote com 120 horas de autonomia no modo flash, entre outras coisas. O kit completo custa US$ 170.
A roupa canina ainda pode ser a prova de balas (diferentes níveis são produzidos) e é capaz de agüentar perfurações de faca. No caso dos cães usados na operação Bin Laden, acredita-se que teriam câmeras noturnas infravermelhas e um sistema de comunicação capaz de penetrar paredes de concreto, além de colete salva-vidas inflável, para o caso de os cães terem caído na água.