Operadoras têm mais problema com banda larga em estado pobre
Dados mostram que a GVT tem problemas sérios no indicador "disponibilidade", que mede o período durante o mês que o serviços esteve disponível para o usuário
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2013 às 17h30.
São Paulo - A inclusão de estados com menor nível de renda na medição da banda larga que está sendo realizada pela Anatel mostra que os usuários não estão errados quando se queixam do serviço . Nesta sexta, 25, a agência divulgou os dados de 12 estados, entre eles Bahia, Alagoas, Espírito Santo e Sergipe.
Os dados mostram que a GVT tem problemas sérios no indicador "disponibilidade", que mede o período durante o mês que o serviços esteve disponível para o usuário.
A Anatel exige que o serviço tenha uma disponibilidade de 99% no mês em 85% das medições. Em alguns estados, contudo, a GVT ficou muito longe da meta. É o caso de Alagoas em que a empresa conseguiu apenas em 57% dos casos obter a disponibilidade de 99%. No Estado, a GVT também não atingiu a meta de latência de no mínimo 80 ms em 85% dos casos; o índice obtido foi de 62%.
A disponibilidade do serviço da GVT na Bahia é ainda pior que em Alagoas, apenas em 44% das medições a empresa conseguiu que o serviço estivesse disponível 99% do tempo no mês. Na Bahia, a GVT também ficou longe da meta do indicador "perda de pacotes: até 2% em no mínimo 85% das medições".
O índice da GVT para este indicador foi de 48%, ou seja, a perda de pacotes dentro da meta só aconteceu em 48% das medições. Mas o estado em que o serviço da GVT está menos disponível foi no Rio Grande do Sul, com 39%. Só não perde para a Oi, que conseguiu apenas 23%.
Dos 12 estados medidos pela Anatel, a GVT está presente em dez deles e descumpriu o indicador de disponibilidade em cinco.
Banda larga móvel
O serviço móvel nos estados menos abastados também não tem a mesma qualidade de estados como São Paulo ou Rio de Janeiro. Em Alagoas, a Oi obteve 86% das medições que entregaram a velocidade mínima de 20% da contratada, a meta nesse caso é 95%.
Na Bahia, Oi e TIM não cumpriram a meta de velocidade instantânea. No Espírito Santo, foi a vez de Vivo e TIM não cumprirem a meta de velocidade instantânea, mas ficaram próximas dela (90,2% para a TIM e 90,6% para a Vivo).
A única companhia que não cumpriu a meta de velocidade média (no mínimo 60% da contratada em 95% dos casos) foi a Oi em Sergipe. Não só não cumpriu como ficou muito longe da meta: apenas 45%.
Em nota, a Oi informa que as situações em que as metas estipuladas não foram alcançadas já foram mapeadas e estão sendo cuidadosamente analisadas e tratadas pela companhia.
São Paulo - A inclusão de estados com menor nível de renda na medição da banda larga que está sendo realizada pela Anatel mostra que os usuários não estão errados quando se queixam do serviço . Nesta sexta, 25, a agência divulgou os dados de 12 estados, entre eles Bahia, Alagoas, Espírito Santo e Sergipe.
Os dados mostram que a GVT tem problemas sérios no indicador "disponibilidade", que mede o período durante o mês que o serviços esteve disponível para o usuário.
A Anatel exige que o serviço tenha uma disponibilidade de 99% no mês em 85% das medições. Em alguns estados, contudo, a GVT ficou muito longe da meta. É o caso de Alagoas em que a empresa conseguiu apenas em 57% dos casos obter a disponibilidade de 99%. No Estado, a GVT também não atingiu a meta de latência de no mínimo 80 ms em 85% dos casos; o índice obtido foi de 62%.
A disponibilidade do serviço da GVT na Bahia é ainda pior que em Alagoas, apenas em 44% das medições a empresa conseguiu que o serviço estivesse disponível 99% do tempo no mês. Na Bahia, a GVT também ficou longe da meta do indicador "perda de pacotes: até 2% em no mínimo 85% das medições".
O índice da GVT para este indicador foi de 48%, ou seja, a perda de pacotes dentro da meta só aconteceu em 48% das medições. Mas o estado em que o serviço da GVT está menos disponível foi no Rio Grande do Sul, com 39%. Só não perde para a Oi, que conseguiu apenas 23%.
Dos 12 estados medidos pela Anatel, a GVT está presente em dez deles e descumpriu o indicador de disponibilidade em cinco.
Banda larga móvel
O serviço móvel nos estados menos abastados também não tem a mesma qualidade de estados como São Paulo ou Rio de Janeiro. Em Alagoas, a Oi obteve 86% das medições que entregaram a velocidade mínima de 20% da contratada, a meta nesse caso é 95%.
Na Bahia, Oi e TIM não cumpriram a meta de velocidade instantânea. No Espírito Santo, foi a vez de Vivo e TIM não cumprirem a meta de velocidade instantânea, mas ficaram próximas dela (90,2% para a TIM e 90,6% para a Vivo).
A única companhia que não cumpriu a meta de velocidade média (no mínimo 60% da contratada em 95% dos casos) foi a Oi em Sergipe. Não só não cumpriu como ficou muito longe da meta: apenas 45%.
Em nota, a Oi informa que as situações em que as metas estipuladas não foram alcançadas já foram mapeadas e estão sendo cuidadosamente analisadas e tratadas pela companhia.