Operadoras desconfiam de plano de recuperação da Nokia
Os novos celulares inteligentes Nokia Lumia "não são bons o bastante" para concorrer com o iPhone ou com o Samsung Galaxy, segundo as operadoras
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2012 às 14h18.
Londres - O esforço da Nokia para desafiar o domínio do Apple iPhone e do Google Android não conseguiu convencer as operadoras europeias de telefonia móvel, o que priva a empresa de poderosos aliados em sua batalha para reconquistar a liderança do mercado de celulares.
Quatro grandes operadoras de telefonia móvel da Europa, onde os novos modelos Nokia estão à venda desde antes do Natal, disseram à Reuters que os novos celulares inteligentes Nokia Lumia não eram bons o bastante para concorrer com o Apple iPhone ou com os modelos Samsung Galaxy.
A Nokia enfrenta uma batalha pelo crucial mercado dos Estados Unidos, onde sua posição, no passado dominante, agora caiu a apenas um por cento de participação nos celulares inteligentes. A AT&T está vendendo o Lumia 900 há duas semanas, e afirma que a demanda inicial vem sendo forte.
Os céticos nas operadoras dizem que os novos modelos, esguios e de cores brilhantes, têm preço alto demais para um produto que não é inovador, e mencionam a escassez de verbas de marketing para sua promoção e problemas de imagem causados por defeitos nas baterias e software dos primeiros modelos.
A grande aposta que a Nokia fez um ano atrás ao adotar o software Microsoft Windows Phone para seus celulares inteligentes não parece ter sucesso garantido, dizem as operadoras.
"Ninguém chega à loja e pede um celular Windows", disse o executivo encarregado de aparelhos móveis em uma operadora europeia, que está vendendo o Lumia 800 e o Lumia 710 desde dezembro.
A Nokia está tentando se recuperar depois que modelos anteriores de celulares inteligentes foram malsucedidos e prejudicaram sua imagem na ponta mais sofisticada do mercado.
"A Nokia criou um duplo desafio: restaurar sua credibilidade na produção de celulares inteligentes e obter sucesso com o sistema operacional Windows, que está em desvantagem no mercado", disse o executivo.
Ele afirmou que o software da Microsoft funciona bem com computadores e permite "fazer uma tonelada de coisas interessantes", mas que poucos compradores sabem disso. "Se o Lumia viesse equipado com o Android e não com o Windows, seria muito mais fácil vendê-lo", disse.
Londres - O esforço da Nokia para desafiar o domínio do Apple iPhone e do Google Android não conseguiu convencer as operadoras europeias de telefonia móvel, o que priva a empresa de poderosos aliados em sua batalha para reconquistar a liderança do mercado de celulares.
Quatro grandes operadoras de telefonia móvel da Europa, onde os novos modelos Nokia estão à venda desde antes do Natal, disseram à Reuters que os novos celulares inteligentes Nokia Lumia não eram bons o bastante para concorrer com o Apple iPhone ou com os modelos Samsung Galaxy.
A Nokia enfrenta uma batalha pelo crucial mercado dos Estados Unidos, onde sua posição, no passado dominante, agora caiu a apenas um por cento de participação nos celulares inteligentes. A AT&T está vendendo o Lumia 900 há duas semanas, e afirma que a demanda inicial vem sendo forte.
Os céticos nas operadoras dizem que os novos modelos, esguios e de cores brilhantes, têm preço alto demais para um produto que não é inovador, e mencionam a escassez de verbas de marketing para sua promoção e problemas de imagem causados por defeitos nas baterias e software dos primeiros modelos.
A grande aposta que a Nokia fez um ano atrás ao adotar o software Microsoft Windows Phone para seus celulares inteligentes não parece ter sucesso garantido, dizem as operadoras.
"Ninguém chega à loja e pede um celular Windows", disse o executivo encarregado de aparelhos móveis em uma operadora europeia, que está vendendo o Lumia 800 e o Lumia 710 desde dezembro.
A Nokia está tentando se recuperar depois que modelos anteriores de celulares inteligentes foram malsucedidos e prejudicaram sua imagem na ponta mais sofisticada do mercado.
"A Nokia criou um duplo desafio: restaurar sua credibilidade na produção de celulares inteligentes e obter sucesso com o sistema operacional Windows, que está em desvantagem no mercado", disse o executivo.
Ele afirmou que o software da Microsoft funciona bem com computadores e permite "fazer uma tonelada de coisas interessantes", mas que poucos compradores sabem disso. "Se o Lumia viesse equipado com o Android e não com o Windows, seria muito mais fácil vendê-lo", disse.