Tecnologia

Operadoras cortarão acesso à internet quando franquia acabar

Clientes que usarem todo o pacote de internet móvel contratado terão o serviço suspenso, e deverão recontratar o pacote ou adquirir um plano adicional


	Internet móvel: antes, quando o cliente atingia o limite da franquia, tinha a velocidade reduzida, mas não suspensa
 (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Internet móvel: antes, quando o cliente atingia o limite da franquia, tinha a velocidade reduzida, mas não suspensa (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 18h23.

Brasília - A partir de amanhã (9), os clientes da operadora Oi que usarem todo o pacote de internet móvel que foi contratado terão o serviço de navegação suspenso.

A mudança vai valer para clientes dos planos pré-pago e de controle da operadora.

Quem quiser continuar com acesso à internet, deverá recontratar o pacote de dados ou contratar um pacote adicional avulso.

Outras operadoras também vão adotar a mudança no sistema ainda este ano.

A mudança na cobrança da internet após o fim da franquia foi adotada inicialmente pela operadora Vivo, em novembro.

Antes, quando o cliente atingia o limite da franquia, tinha a velocidade reduzida, mas não suspensa.

Segundo a Oi, o fim da velocidade reduzida, aliada ao novo modelo de cobrança por pacotes adicionais, é uma tendência mundial por garantir uma melhor experiência de navegação aos usuários de internet móvel.

A partir do dia 28 de dezembro, os clientes da Claro dos planos pré-pago e controle também terão a internet bloqueada após atingirem o limite de dados do plano contratado.

Para continuar navegando, os usuários poderão adquirir pacotes adicionais de franquia.

A Claro informou que os clientes já estão sendo informados sobre as novas medidas e avalia que a mudança visa a permitir que os clientes utilizem seus pacotes de internet sempre em alta velocidade, sem ter a velocidade de navegação reduzida após o consumo de sua franquia.

A Vivo, que começou a mudança pelos estados do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, vai ampliar a estratégia a partir do dia 30 de dezembro para os usuários pré-pagos e controle do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Distrito Federal, de Goiás, do Maranhão, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, do Pará, de Rondônia, de Roraima e do Tocantins.

A empresa diz que já avisou aos clientes sobre o ajuste nos planos, que deverá ser implementado nos próximos meses para os clientes de planos pré-pagos e controle de outros estados, bem como para os usuários pós-pagos.

A TIM vai adotar o bloqueio do acesso à internet após o consumo da franquia somente para os clientes que aderirem à oferta Controle Whatsapp, que garante envio ilimitado de mensagens por meio do aplicativo.

A operadora diz que segue avaliando as diferentes possibilidades e não prevê qualquer ajuste em seus planos atuais.

“Os clientes necessitam de franquias cada vez maiores e de uma experiência de internet de alta qualidade e - nesse contexto - o modelo de redução de velocidade após o consumo dos pacotes pode criar uma percepção negativa do serviço”, diz a operadora.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as regras do setor permitem às empresas adotar várias modalidades de franquias e de cobranças, mas o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações determina que qualquer alteração em planos de serviços e ofertas deve ser comunicada ao usuário, pela prestadora, com antecedência mínima de 30 dias.

Acompanhe tudo sobre:3GAnatelBrasil TelecomClaroEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas italianasEmpresas mexicanasEmpresas portuguesasInternetOiOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefoniaTelemarTIMVivo

Mais de Tecnologia

O que faz a CrowdStrike, empresa por trás do apagão cibernético

CrowdStrike: CEO diz que problema que derrubou sistemas Windows está solucionado

'Tela azul da morte': usuários relatam problemas para acessar computadores e caixas eletrônicos

Apenas 20% dos CFOs estão satisfeitos com os resultados dos investimentos em tecnologia

Mais na Exame