Tecnologia

Oi lança IPTV e FTTH de 200 Mbps no Rio de Janeiro

Por enquanto, a instalação está disponível apenas em alguns prédios na Barra da Tijuca e na Zona Sul do Rio de Janeiro


	Cabos de fibra ótica: depois a companhia levará a operação para Belo Horizonte e outras capitais, mas não revelou o cronograma
 (ANDRE VALENTIM)

Cabos de fibra ótica: depois a companhia levará a operação para Belo Horizonte e outras capitais, mas não revelou o cronograma (ANDRE VALENTIM)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 16h24.

São Paulo - A Oi lançou nesta segunda-feira, 17, o seu serviço de fibra óptica em casa (FTTH, na sigla em inglês), com velocidades de 50 a 200 Mbps e TV por assinatura com a tecnologia IPTV. Por enquanto, a instalação está disponível apenas em alguns prédios na Barra da Tijuca e na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Depois a companhia levará a operação para Belo Horizonte e outras capitais, mas não revelou o cronograma. O IPTV está sendo prestado com a autorização do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), que permitiu a entrada das teles no mercado de TV a cabo.

A plataforma de IPTV foi fornecida pela Alcatel-Lucent. A empresa não abriu os valores investidos no projeto e nem uma estimativa de base de clientes para o primeiro ano de operação. "Nosso objetivo é aumentar o churn dos concorrentes. Muitas pessoas vão retornar a ser clientes completos da Oi", disse o presidente da companhia, Francisco Valim.

Chama a atenção algumas das funcionalidades do IPTV da Oi, como a possibilidade de pausar a TV ao vivo e retroceder até 90 minutos da programação de qualquer canal. Isso é possível porque o gravador digital embutido no set-top box está sempre em funcionamento, registrando tudo o que o usuário assiste.

Há também uma opção batizada de "Outra vez", presente em 15 canais, que permite ao assinante acessar conteúdo de até sete dias atrás. Outros 15 canais terão essa funcionalidade em breve.

Merece destaque a rapidez na troca de canais, que acontece em apenas 200 milissegundos, enquanto que a média em outras operadoras é de 2 segundos. "Acabou a tela preta na hora de trocar o canal", brincou Valim.


A interação com mobilidade faz parte do projeto: pode-se controlar a TV através do tablet e do smartphone, que funcionam como um controle remoto, ou mesmo assistir à programação na própria tela do dispositivo móvel. Para tanto, foram desenvolvidos aplicativos em iOS e Android que em breve estarão disponíveis para download nas suas respectivas lojas.

No menu do set-top box, há uma série de aplicativos, como Facebook, Flickr e Picasa, o que, na prática, transforma qualquer TV em uma "smart TV". Outros apps presentes são a TViG, com vídeos do portal web; o "Jornaleiro Oi", com as capas dos principais jornais e revistas do Brasil; e um karaokê. Há também uma locadora virtual, com milhares de títulos para assistir em streaming, batizada de "Oi Locadora".

Preços, instalação e programação

A programação é muito próxima daquela oferecida pela Oi TV em DTH, incluindo os canais da Globosat e HBO, por exemplo, e muitas opções em alta definição (HD).

A instalação é gratuita e pode abranger até cinco pontos dentro de uma mesma residência sem custo adicional. Os 5 mil primeiros clientes que contratarem o serviço ganharão o dobro de velocidade na Internet pelos primeiros 12 meses.

O plano mais barato com TV, Internet e telefonia fixa se chama "TV Mais HD", custa R$ 199,80 e é composto por 100 canais, 50 Mbps (100 Mbps no primeiro ano) e telefone fixo no plano controle.

O plano mais caro se chama "TV Mega HD", custa R$ 239,80 e é composto por 131 canais, 100 Mbps (200 Mbps no primeiro ano) e telefone fixo no plano controle. Também é possível adquirir a TV e/ou a banda larga separadamente, com preços variados, assim como adicionar a fibra a um plano Oi Conta Total já existente.

Para verificar a disponibilidade do serviço em seu endereço e agendar a instalação, basta acessar o site http://www.oi.com.br/fibra. Este noticiário testou dois endereços na Zona Sul carioca (um na Gávea e outro em Botafogo) e em nenhum dos dois o serviço está disponível ainda.

A explicação da companhia é que nem todos os prédios permitiram ainda a passagem da fibra, pois requerem aprovação do síndico ou de assembleia de moradores. Em prédios antigos há também dificuldades de passagem de novos cabos pois não foram planejados para tal.

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