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O futuro da Apple está na mídia?

Maior empresa do mundo, com um valor de mercado de 545 bilhões de dólares elucro anual de 53 bilhões, a Apple tem um problema: o iPhone já não vende como antes. No primeiro trimestre de 2016, a empresa anunciou a primeira queda nas vendas do celular — foram 16% de aparelhos a menos do que […]

IPHONE: com as vendas de seu principal produto em queda, a Apple busca um novo grande negócio / Tomohiro Ohsumi/Getty Images (Tomohiro Ohsumi/Getty Images)

IPHONE: com as vendas de seu principal produto em queda, a Apple busca um novo grande negócio / Tomohiro Ohsumi/Getty Images (Tomohiro Ohsumi/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2016 às 18h14.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h45.

Maior empresa do mundo, com um valor de mercado de 545 bilhões de dólares elucro anual de 53 bilhões, a Apple tem um problema: o iPhone já não vende como antes. No primeiro trimestre de 2016, a empresa anunciou a primeira queda nas vendas do celular — foram 16% de aparelhos a menos do que no mesmo período de 2015.

O iPhone é responsável por dois terços dos 227,5 bilhões de dólares que a companhia vendeu nos últimos 12 meses. Aumentar as vendas do celular é complicado, já que boa parte dos consumidores alvo já têm um aparelho relativamente novo. E descer na pirâmide social com produtos mais baratos exige bater de frente com a coreana Samsung, o que derrubaria os lucros.

A Apple se vê, portanto, na busca de um novo grande negócio. A aposta da vez são os serviços digitais de mídia. No último trimestre, a venda de mídias digitais, como músicas e vídeos, foi o negócio que mais cresceu, ficando atrás somente dos celulares. O Apple Music, serviço de streaming de músicas, tem 10 milhões de inscritos e investe para competir com o Spotify, líder com 30 milhões de usuários.

De acordo com reportagem do Financial Times, no fim do ano passado, a Apple começou negociações preliminares para comprar a companhia de mídia Time Warner, que é dona dos canais de TV HBO e CNN. A Time Warner é avaliada valendo 60 bilhões de dólares. As conversas esfriaram, mas a compra impulsionaria a venda de serviços para os 1 bilhão de donos de iPhone. Especula-se que a Apple pode fazer futuras investidas para comprar o serviço de streaming Netflix ou os estúdios Disney. Dinheiro não é problema: a Apple tem 215 bilhões de dólares, ou quatro Petrobras, em caixa.

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