Magazine Luiza estreia infraestrutura de nuvem para reduzir custos de empresas brasileiras
A nova aposta da varejista vem sendo desenvolvida há dois anos e hoje abarca 30% de toda a tecnologia do Magalu
Repórter
Publicado em 12 de dezembro de 2023 às 13h03.
Última atualização em 12 de dezembro de 2023 às 14h47.
O Magazine Luiza, um dos principais varejistas do Brasil, lançou nesta terça-feira, 12, a Magalu Cloud. A iniciativa, revelada em sua sede em São Paulo, marca a estreia da primeira nuvem pública desenvolvida pela companhia no país.
A Magalu Cloud se posiciona como uma solução econômica para a digitalização de negócios brasileiros, com uma proposta de desvincular os preços do dólar, em contraste com as opções atuais do mercado.
A aposta em infraestrutura tecnológica do Magalu pode proporcionar uma redução de custos que varia entre 30% e 75%, segundo estima a empresa.
No cardápio, a Magalu Cloud inclui serviços essenciais de infraestrutura computacional e opera com data centers localizados na Grande São Paulo, e em Fortaleza, Ceará, dois pontos importantes do tráfego de dados do país.
A companhia enfatiza que todos os recursos gerenciados pela Magalu Cloud são hospedados em infraestrutura física sob seu controle direto. Durante o evento de lançamento, diretores do Magazine Luiza discutiram como o lançamento da Magalu Cloud representa um marco na era tecnológica do varejo.
A empresa destaca que a Magalu Cloud, em desenvolvimento desde 2020, reflete o empoderamento dado ao time de desenvolvedores da empresa. Atualmente, 30% da operação digital do Magalu opera em sua própria nuvem, suportando sistemas críticos para o negócio.
Luiza Trajano, presidente do conselho do Magalu, destacou a inovação da empresa no evento de lançamento da nova aposta. Ela enfatizou a capacidade do Magazine Luiza de se transformar de uma empresa física para uma digitalizada, ressaltando o pioneirismo da companhia nesse aspecto.
Assim, o Magalu passará a concorrer com as big techs internacionais que oferecem serviços de nuvem por aqui: Google, Amazon e Microsoft. Trajano espera oferecer condições mais favoráveis do que essas concorrentes para micro e pequenos empresários brasileiros, que, segundo ela, "precisam estar na nuvem e não podem estar na nuvem com taxa em dólar".