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Novos usuários do Facebook farão curso sobre privacidade

Além disso, o espaço de ajuda, criado em 2007, foi remodelado com seis itens principais como "criar uma conta" e outros temas, como "novidades do Facebook"


	Sombras em frente ao logo da rede social Facebook: em setembro, a rede aceitou suspender seu instrumento de reconhecimento facial na União Europeia
 (©AFP/Arquivo / Joël Saget)

Sombras em frente ao logo da rede social Facebook: em setembro, a rede aceitou suspender seu instrumento de reconhecimento facial na União Europeia (©AFP/Arquivo / Joël Saget)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 19h58.

Nova York - Novos parâmetros de confidencialidade, entre eles a obrigação para todo novo usuário de assistir a um curso sobre os parâmetros desse tema, foram instaurados esta segunda-feira no Facebook em nível mundial, informou a rede social.

Essas mudanças acontecem no âmbito das negociações com a Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados Privados (DPC), comissionada por seus homólogos europeus para realizar uma auditoria sobre a confidencialidade do Facebook.

Em setembro, a DPC tinha publicado um relatório sobre a rede social e exigiu, em dezembro de 2011, que ela esclarecesse sua política sobre dados pessoais.

O Facebook tomou várias iniciativas, a principal referente a um programa de iniciação à rede social, que mostrará a cada novo usuário, por meio de fichas explicativas e conselhos, como ajustar os parâmetros de confidencialidade, os ajustes automáticos, a visibilidade das informações, o funcionamento da publicidade e a gestão de identificações.

Além disso, o espaço de ajuda, criado em 2007, foi remodelado com seis itens principais como "criar uma conta" e outros temas, como "novidades do Facebook".

Em setembro, o Facebook aceitou suspender seu instrumento de reconhecimento facial na União Europeia e apagar os datos coletados dos perfis dos usuários.

Em 2011, a DPC iniciou uma investigação destinada a determinar se o Facebook funciona conforme as leis irlandesas e, por extensão, as leis da União europeia, na medida que o Facebook Irlanda é a entidade com a qual todo usuário fora da América do Norte tem um contrato, explicou a autoridade.

A DPC iniciou uma investigação após uma série de queixas provenientes de um estudante austríaco, Max Schrems, que ficou famoso com seu grupo de pressão "Europa vs. Facebook" (Europa contra Facebook) ou do Conselho de consumidores norueguês.

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