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Buscas do Google privilegiarão sites que usam HTTPS

A novidade foi anunciada no blog de segurança online da empresa, em um post da dupla de webmasters Zineb Ait Bahajji e Gary Illyes

Segurança: ideia do Google é estimular ainda mais o uso da “transport layer security” (TLS) (Yuri Yu. Samoilov/Flickr/Flickr)

Segurança: ideia do Google é estimular ainda mais o uso da “transport layer security” (TLS) (Yuri Yu. Samoilov/Flickr/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 21h30.

São Paulo - O Google começará a privilegiar sites que adotarem o HTTPS como padrão para proteger o tráfego de dados e a privacidade dos internautas.

A novidade foi anunciada no blog de segurança online da empresa, em um post da dupla de webmasters Zineb Ait Bahajji e Gary Illyes.

A ideia da companhia é estimular ainda mais o uso da “transport layer security” (TLS), fazendo com que uma variedade maior de endereços dependa menos do HTTP padrão.

Dessa forma, além de ficarem mais protegidas – e colaborarem com o plano de “espalhar” o HTTPS por toda a web –, as páginas ainda poderão ranquear melhor nos resultados de pesquisa.

Hoje, o protocolo de proteção de tráfego aparece mais em páginas de login e de compras online, evitando que intrusos espionem o tráfego e, eventualmente, roubem dados.

Mas uma adoção maciça pode ser benéfica mesmo para páginas que não trabalham com dados tão sensíveis, já que o certificado garante a autenticidade de cada site.

A adoção do HTTPS ganhou força principalmente após os escândalos de espionagem que vieram à tona no meio do ano passado.

O Google, por exemplo, criptografa por padrão todo o tráfego de seus serviços, garantindo que “pessoas que usam a Busca, o Gmail e o Drive automaticamente tenham uma conexão segura” com a empresa.

O Yahoo! também está seguindo por esse caminho, e mesmo o Facebook, que já conta com essa proteção ativa, começou a investir ainda mais na segurança.

Tanto que, nesta semana mesmo, a rede social anunciou a compra da startup PrivateCore e a adoção de suas tecnologias, voltadas para proteção de dados em servidores.

De qualquer forma, ao menos por ora, a decisão do Google de privilegiar sites com HTTPS afetará poucas páginas – cerca de 1% da web, segundo o texto no blog.

Mas a tendência é que esse percentual cresça nas próximas semanas, acompanhando o eventual aumento na adesão da tecnologia.

Os dois webmasters da empresa ainda deram algumas dicas facilitar a adoção do protocolo no começo, e você pode conferi-las aqui. Um guia completo deve ser publicado em breve.

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