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Multitelas mudam o modo de consumir conteúdo

"As novas telas têm tido um impacto no mundo, com diferentes formatos e usos", analisa Thierry Martin, diretor da Nagra

A forma de interagir com a TV mudou, com a interface touchscreeen, por exemplo (Getty Images/Sean Gallup)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2012 às 16h58.

São Paulo - Tendência já observada principalmente entre consumidores mais jovens, o fenômeno de multitelas pode representar novos modelos para o setor de TV por assinatura , oferecendo conteúdo adicional ou mesmo over-the-top (OTT) para a audiência. Mais do que as formas de distribuição, a profusão de displays mudou o próprio usuário e o modo que ele consome conteúdo.

"As novas telas têm tido um impacto no mundo, com diferentes formatos e usos", analisa Thierry Martin, diretor da Nagra. Para ele, até a forma de interagir mudou, com a interface touchscreeen deixando a navegação mais fluida e a possibilidade de ofertar mais informações ao mesmo tempo com as telas em alta definição.

Outro fator é a utilização da nuvem, que pode oferecer tanto dados adicionais como sinopse de programas e trailers de filmes quanto o próprio vídeo com serviços como Amazon e Netflix. Redes sociais podem ajudar na difusão do conteúdo com sugestões compartilhadas.

Para proporcionar uma experiência única entre as diversas telas, Martin propõe a solução da Nagra que leva a aparelhos como smartphones e tablets serviços de broadcast já existentes, incluindo conteúdos em HD, sem impacto à rede.

O dispositivo, que utiliza middleware OpenTV, faz a transcodificação na casa do assinante e utiliza a ethernet para se conectar ao Wi-Fi para a distribuição do vídeo. Por ser baseado na linguagem HTML5 (que incorpora elementos multimídia sem necessidade de plugins, como o Flash), ele permite a adição de aplicativos de web, como feed de Facebook ou mesmo YouTube, sem dificuldades para os desenvolvedores.

Mesmo que adaptada para as diferentes resoluções e formatos, a identidade visual - que pode ser modificada pela operadora - e a experiência em geral é única tanto em devices móveis quanto na tela grande. "O HTML5 dá m potencial enorme para os operadores reinventarem o potencial das grandes telas. Não radicalmente, porque o conteúdo de TV ainda será consumido por muito tempo, mas dá para melhorar e aumentar a experiência do usuário", afirma o suíço.

A ideia é oferecer uma opção barata às operadoras, adicionando o dispositivo à base já existente ou incorporando a tecnologia em novos STBs. "É possível trazer todos os recursos de internet e do mercado de eletrônicos de consumo", diz Thierry Martin. "São soluções relativamente baratas, de baixo capex. É uma ótima oportunidade para fazer algo novo", conclui.

O executivo participou de painel sobre novas telas durante a ABTA 2012 na quarta-feira passada.

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São Paulo - Tendência já observada principalmente entre consumidores mais jovens, o fenômeno de multitelas pode representar novos modelos para o setor de TV por assinatura , oferecendo conteúdo adicional ou mesmo over-the-top (OTT) para a audiência. Mais do que as formas de distribuição, a profusão de displays mudou o próprio usuário e o modo que ele consome conteúdo.

"As novas telas têm tido um impacto no mundo, com diferentes formatos e usos", analisa Thierry Martin, diretor da Nagra. Para ele, até a forma de interagir mudou, com a interface touchscreeen deixando a navegação mais fluida e a possibilidade de ofertar mais informações ao mesmo tempo com as telas em alta definição.

Outro fator é a utilização da nuvem, que pode oferecer tanto dados adicionais como sinopse de programas e trailers de filmes quanto o próprio vídeo com serviços como Amazon e Netflix. Redes sociais podem ajudar na difusão do conteúdo com sugestões compartilhadas.

Para proporcionar uma experiência única entre as diversas telas, Martin propõe a solução da Nagra que leva a aparelhos como smartphones e tablets serviços de broadcast já existentes, incluindo conteúdos em HD, sem impacto à rede.

O dispositivo, que utiliza middleware OpenTV, faz a transcodificação na casa do assinante e utiliza a ethernet para se conectar ao Wi-Fi para a distribuição do vídeo. Por ser baseado na linguagem HTML5 (que incorpora elementos multimídia sem necessidade de plugins, como o Flash), ele permite a adição de aplicativos de web, como feed de Facebook ou mesmo YouTube, sem dificuldades para os desenvolvedores.

Mesmo que adaptada para as diferentes resoluções e formatos, a identidade visual - que pode ser modificada pela operadora - e a experiência em geral é única tanto em devices móveis quanto na tela grande. "O HTML5 dá m potencial enorme para os operadores reinventarem o potencial das grandes telas. Não radicalmente, porque o conteúdo de TV ainda será consumido por muito tempo, mas dá para melhorar e aumentar a experiência do usuário", afirma o suíço.

A ideia é oferecer uma opção barata às operadoras, adicionando o dispositivo à base já existente ou incorporando a tecnologia em novos STBs. "É possível trazer todos os recursos de internet e do mercado de eletrônicos de consumo", diz Thierry Martin. "São soluções relativamente baratas, de baixo capex. É uma ótima oportunidade para fazer algo novo", conclui.

O executivo participou de painel sobre novas telas durante a ABTA 2012 na quarta-feira passada.

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