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Mulher pesquisa mais que homem ao comprar eletrônicos

Celulares e notebooks estão entre os itens que as brasileiras da classe C pretendem comprar nos próximos 12 meses

75% das brasileiras da classe C procuram consultar amigos e parentes antes de comprar um computador (Michael Loccisano/Getty Images)

75% das brasileiras da classe C procuram consultar amigos e parentes antes de comprar um computador (Michael Loccisano/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 10h53.

São Paulo – Uma pesquisa realizada pela empresa Data Popular, em parceria com a Abril Mídia, aponta que 74,7% das brasileiras da classe C procuram consultar amigos e parentes antes de comprar um computador.

O estudo, intitulado As poderosas da nova Classe Média, mostra que, entre mulheres de até 24 anos, a penetração do acesso à internet é similar em todas as classes. Porém, as brasileiras da Classe C se mostram mais interessadas em escolher produtos que aparentem ter qualidade e sofisticação.

A pesquisa revela que as mulheres estão, cada vez mais, mudando do posto de 'donas de casa' para ‘donas da casa’. São elas que escolhem absolutamente tudo que entra na residência, desde produtos para a casa até eletrônicos como notebooks, aponta Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.

Segundo o estudo, as mulheres costumam pesquisar mais que os homens antes de comprar qualquer objeto. Cerca de 46% delas afirmam que pretendem comprar um notebook nos próximos 12 meses. O celular é um dos itens mais cobiçados pelas mulheres. De acordo com a pesquisa, 60% delas possuem celulares com 2 ou mais chips e quase 51% delas pretendem trocar de celular no próximo ano.

De acordo com Meirelles, as mulheres estão mais poderosas e mais informadas que os homens. E a busca pelas novidades em consumo vem por meio da leitura. 45% delas leem revistas, contra 31% dos homens. Elas têm mais poder porque contribuem mais para a renda da família, conhecem mais as necessidades da casa e são mais bem informadas do que os homens, conclui Meirelles.

A pesquisa, divulgada hoje, foi realizada entre março e julho deste ano e entrevistou mais de 5 mil mulheres pessoalmente em todo o território nacional; e outras 30 mil em uma pesquisa online em 26 estados. Além disso, 12 famílias de três estados – Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro – foram analisadas durante 556 horas para realização de observações etnográficas. O vídeo abaixo mostra alguns depoimentos de consumidoras.

https://youtube.com/watch?v=u-Oc2NHaeLY%3Frel%3D0

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