Moda e indústria apoiam a Apple contra a Samsung
Centenas de designers de moda e da indústria deram seu apoio à Apple em seu litígio sobre patentes contra a Samsung na Suprema Corte de Justiça dos EUA
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2016 às 22h38.
Centenas de designers de moda e da indústria deram seu apoio, nesta quinta-feira, à Apple em seu litígio sobre patentes contra a Samsung na Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos.
Entre os defensores da Apple estão o americano Calvin Klein, o francês Nicolas Ghesquière (da Louis Vuitton) e o alemão Dieter Rams.
Suas empresas estão em uma petição apresentada à Suprema Corte para que confirme a obrigação da Samsung de pagar à Apple 548 milhões de dólares por violação de patentes.
A resolução deste caso, o primeiro sobre patentes que chega à Suprema Corte, abrirá um precedente, segundo especialistas.
Os signatários do documento, entre eles acadêmicos e pesquisadores, dizem não ter interesse financeiro. Justificam sua intervenção porque o litígio envolve "princípios fundamentais do design visual".
Deram como exemplo o design da garrafa de Coca-Cola, cuja aparência é quase parte do próprio produto, segundo os que que assinaram a petição.
"A história do desenho industrial e a experiência das indústrias mais lucrativas mostra que o desenho visual de um produto se transforma em um produto em si mesmo para os consumidores", disseram.
A lista de petições inclui Stefan Hans Sielaff (Bentley Motors), Terence Conran e o estilista de moda Alexander Wang.
No entanto, vários industriais e atores de novas tecnologias como Google, Facebook, eBay, Dell e Hewlett-Packard, advertiram no começo do ano que dar razão à Apple "teria consequências absurdas e um impacto devastador nas empresas (...) que gastam milhares de milhões de dólares anuais em pesquisa e desenvolvimento".
Reembolsar o dono de uma patente todo o montante do volume de negócios gerado por apenas una parte relativamente pequena do produto "é desproporcional" e "alheio à realidade econômica".
Um tribunal da Califórnia decidiu que a Samsung violou uma patente do iPhone, principal produto da Apple. A Suprema Corte admitiu o caso em fevereiro, e decidirá se a pena é excessiva, mas não deverá se pronunciar sobre a culpabilidade da Samsung.
Centenas de designers de moda e da indústria deram seu apoio, nesta quinta-feira, à Apple em seu litígio sobre patentes contra a Samsung na Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos.
Entre os defensores da Apple estão o americano Calvin Klein, o francês Nicolas Ghesquière (da Louis Vuitton) e o alemão Dieter Rams.
Suas empresas estão em uma petição apresentada à Suprema Corte para que confirme a obrigação da Samsung de pagar à Apple 548 milhões de dólares por violação de patentes.
A resolução deste caso, o primeiro sobre patentes que chega à Suprema Corte, abrirá um precedente, segundo especialistas.
Os signatários do documento, entre eles acadêmicos e pesquisadores, dizem não ter interesse financeiro. Justificam sua intervenção porque o litígio envolve "princípios fundamentais do design visual".
Deram como exemplo o design da garrafa de Coca-Cola, cuja aparência é quase parte do próprio produto, segundo os que que assinaram a petição.
"A história do desenho industrial e a experiência das indústrias mais lucrativas mostra que o desenho visual de um produto se transforma em um produto em si mesmo para os consumidores", disseram.
A lista de petições inclui Stefan Hans Sielaff (Bentley Motors), Terence Conran e o estilista de moda Alexander Wang.
No entanto, vários industriais e atores de novas tecnologias como Google, Facebook, eBay, Dell e Hewlett-Packard, advertiram no começo do ano que dar razão à Apple "teria consequências absurdas e um impacto devastador nas empresas (...) que gastam milhares de milhões de dólares anuais em pesquisa e desenvolvimento".
Reembolsar o dono de uma patente todo o montante do volume de negócios gerado por apenas una parte relativamente pequena do produto "é desproporcional" e "alheio à realidade econômica".
Um tribunal da Califórnia decidiu que a Samsung violou uma patente do iPhone, principal produto da Apple. A Suprema Corte admitiu o caso em fevereiro, e decidirá se a pena é excessiva, mas não deverá se pronunciar sobre a culpabilidade da Samsung.