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Microsoft confisca servidores usados em ciberfraudes

A empresa disse nesta segunda-feira que seu grupo de investigações também tomou medidas legais para combater criminosos notórios que disseminam malwares

A Unidade de Crimes Digitais da Microsoft é um grupo mundial de investigadores, advogados, analistas e outros especialistas que combatem o cybercrime (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 12h25.

Nova York - A Microsoft declarou-se vitoriosa em seus esforços para combater fraudes onlines contra bancos, dizendo que havia confiscado diversos servidores utilizados para roubar logins e senhas, interrompendo alguns dos círculos mais sofisticados do cybercrime.

A fabricante de software disse nesta segunda-feira que seu grupo de investigações sobre o cybercrime também tomou medidas legais e técnicas para combater criminosos notórios que infectam computadores com o predominante software maligno conhecido como Zeus.

Ao recrutar computadores em redes conhecidas como botnets, o software Zeus registra a atividade online das máquinas infectadas, fornecendo aos criminosos as credenciais para acessar contas financeiras.

"Nós interrompemos uma fonte crítica de renda para criminosos digitais e cyber-ladrões, ao mesmo tempo adquirindo informações importantes para ajudar a identificar os responsáveis e melhor proteger vítimas", disse Richard Boscovich, advogado-sênior para a Unidade de Crimes Digitais da Microsoft, que administrou a investigação em colaboração com a indústria financeira.

A Unidade de Crimes Digitais da Microsoft é um grupo mundial de investigadores, advogados, analistas e outros especialistas que combatem o cybercrime. Há um ano eles ajudaram autoridades dos Estados Unidos a eliminar uma botnet conhecida como Rustock que era uma das maiores produtoras de email spam. Alguns especialistas em segurança estimam que em seu apogeu, a Rustock foi responsável por metade do spam em caixas de lixo de emails.

A empresa disse que as manobras anunciadas nesta segunda-feira não haviam acertado o golpe fatal no Zeus, que ainda está disponível para download em sites frequentados por hackers criminais. Ele é usado para administrar muitas botnets, incluindo algumas que não foram impactadas pelas ações da Microsoft.

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Ao recrutar computadores em redes conhecidas como botnets, o software Zeus registra a atividade online das máquinas infectadas, fornecendo aos criminosos as credenciais para acessar contas financeiras.

"Nós interrompemos uma fonte crítica de renda para criminosos digitais e cyber-ladrões, ao mesmo tempo adquirindo informações importantes para ajudar a identificar os responsáveis e melhor proteger vítimas", disse Richard Boscovich, advogado-sênior para a Unidade de Crimes Digitais da Microsoft, que administrou a investigação em colaboração com a indústria financeira.

A Unidade de Crimes Digitais da Microsoft é um grupo mundial de investigadores, advogados, analistas e outros especialistas que combatem o cybercrime. Há um ano eles ajudaram autoridades dos Estados Unidos a eliminar uma botnet conhecida como Rustock que era uma das maiores produtoras de email spam. Alguns especialistas em segurança estimam que em seu apogeu, a Rustock foi responsável por metade do spam em caixas de lixo de emails.

A empresa disse que as manobras anunciadas nesta segunda-feira não haviam acertado o golpe fatal no Zeus, que ainda está disponível para download em sites frequentados por hackers criminais. Ele é usado para administrar muitas botnets, incluindo algumas que não foram impactadas pelas ações da Microsoft.

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