Microsoft confirma que marca Internet Explorer vai acabar
A Microsoft confirmou que irá usar um novo nome para seu próximo browser, que irá substituir o Internet Explorer
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2015 às 10h28.
A Microsoft confirmou que irá usar um novo nome para seu próximo browser, até agora chamado de Projeto Spartan, que irá substituir o Internet Explorer .
Durante uma conferência da empresa nesta segunda-feira (16), o diretor de marketing Chris Capossela afirmou que a Microsoft está procurando um novo nome e marca para sua linha de browsers.
"Atualmente, estamos pesquisando qual deve ser a nova marca, ou o novo nome, para nosso browser no Windows 10", afirmou o executivo. "Iremos continuar a ter o Internet Explorer, mas também teremos um novo browser chamado Project Spartan. Mas ainda temos que dar um nome para ele".
O Internet Explorer irá continuar a existir em algumas versões do Windows 10, por questões de compatibilidade, mas o novo Projeto Spartan terá outro nome e será a principal forma dos usuários do novo sistema operacional acessarem a internet.
A tendência é que o IE seja descontinuado, com o passar dos anos.
O diretor de marketing da Microsoft afirmou que a marca da empresa é mais forte do que as marcas Windows ou Internet Explorer e disse que, ao colocar "Microsoft" na frente de um nome secreto, o browser teve mais apelo do que o Chrome em uma pesquisa feita no Reino Unido com usuários do navegador do Google.
"Apenas ao colocar o nome Microsoft na frente, o apelo com os usuários do Chrome foi incrivelmente alto", disse Chris Capossela.
Apesar de estar testando nomes em pesquisas de mercado, ainda não se sabe quando a empresa irá divulgar o nome final do sucessor do Internet Explorer.
Desde janeiro de 2012, funciona em São Paulo, no bairro do Brooklin, o Microsoft Technology Center (MTC). Com 1.300 metros quadrados de área, o local é o berço de inovação da companhia no Brasil, onde são desenvolvidas e testadas soluções para outras empresas. Sua construção demandou um investimento de 10 milhões de dólares.
O centro de tecnologia conta com um data center (iluminado de azul, na foto) capaz de armazenar 700 terabytes. Ele possui 360 processadores e dá acesso às mais recentes tecnologias da companhia, até mesmo aquelas que estão em versão beta, ainda longe de chegar ao mercado.
No MTC ficam disponíveis para "degustação" eletrônicos supermodernos que usam sistemas da Microsoft. Os dispositivos podem ser experimentados tanto por clientes quanto por grupos de estudantes e universitários que visitam o espaço.
Essa infraestrutura conta com a colaboração de empresas parceiras da Microsoft, como AMD, Brocade, AMD, Dell, EMC, Emerson, Emulex, HP, Intel, Jabra, NetApp, Nokia, Panduit, Polycom, Schneider e Smart.
Há no MCT aparelhos dos mais variados tipos: de smartphones e tablets a computadores e videogames.
No canto esquedo da foto é possível ver um folheador de livros para pessoas que têm os movimentos comprometidos e um computador com sistema operacional para deficientes visuais.
Já o escritório da Microsoft em Alphaville, na região de Barueri, a 26 quilômetros de São Paulo, ocupa uma área de 804 metros quadrados.
O espaço foi projetado para que 100% das estações de trabalho sejam móveis. Dessa forma, funcionários e diretores não têm mesas ou salas fixas.
No escritório há pequenos armários distribuídos por todos os cantos, para que os funcionários tenham onde guardar seus pertences.
Foram transferidos de São Paulo para a unidade de Alphaville os times de suporte e consultoria. Apesar disso, trata-se de um escritório geral da Microsoft, onde funcionários de qualquer outra unidade da companhia podem trabalhar, se preferirem.
A gerente de comunicação Adriana Recco, por exemplo, está oficialmente alocada no escritório da capital, mas passou a trabalhar em Alphaville por conta da proximidade com sua casa. Segundo Adriana, duas horas de seu dia, antes perdidas no trânsito, foram poupadas com a mudança.
Os funcionários da Microsoft podem trabalhar em qualquer unidade da empresa. "Cada funcionário é responsável por sua agenda", diz o gerente geral de consultoria da empresa no Brasil, Marcos Tersarioli.
Isso significa que a companhia dá a seus funcionários a estrutura e a liberdade para trabalharem remotamente de onde preferirem - seja na sede, na zona sul de São Paulo, em casa, no novo escritório, ou na praia. "Chamamos isso de flexible work (trabalho flexível) e não de home office, porque é mais abrangente", dizTersarioli.
Em Alphaville, o ambiente é distribuído de forma que as salas para pequenas reuniões e conversas privadas (todas de uso coletivo) ficam localizadas no centro e os postos de trabalho são organizados ao redor delas, próximos às janelas.
Ao todo, são sete salas. Duas delas, usadas para reuniões maiores, são exceção e ficam nas extremidades. Na foto, funcionários fazem conferência por telefone.
O objetivo de concentrar os espaços fechados e deixar os abertos interligados é facilitar a comunicação entre as pessoas e aproveitar a luz natural, segundo a companhia.
Seguindo o conceito de mobilidade, no escritório da Microsoft em Alphaville todos os sofás e as mesas laterais são equipados com fontes de energia e pontos de internet.
A geladeira é aberta. Na cozinha da Microsoft, comidas e bebidas, como café, sucos, bolachas, frutas e petiscos, estão sempre disponíveis, gratuitamente.
O escritório está localizado em cima do Shopping Iguatemi de Alphaville. A escolha do prédio, segundo Tersarioli, teve um bom motivo. "Os funcionários têm fácil acesso a bons restaurantes, academias e lojas. Essa também é uma preocupação da Microsoft", afirma.