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Metaverso é oportunidade de vários trilhões, diz CEO da Epic

Na estratégia da Epic, a expansão do jogo Fortnite é crucial para explorar a realidade virtual

Tim Sweeney em Seul, 16 de novembro. (Foto/Bloomberg)
AL

André Lopes

Publicado em 18 de novembro de 2021 às 10h44.

Última atualização em 18 de novembro de 2021 às 10h44.

O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, talvez seja o defensor mais entusiasta do metaverso depois de Mark Zuckerberg, um dos fundadores do Facebook, que renomeou sua empresa como Meta Platforms.

O fundador da Epic tem motivos para estar otimista. O Fortnite, desenvolvido por sua empresa, evoluiu rapidamente de um jogo “multiplayer” popular para um espaço online onde as pessoas se socializam e músicos famosos fazem shows virtuais. O jogo compete com games de construção como o Minecraft, da Microsoft, e com o título de mesmo nome da Roblox na busca do metaverso de um ambiente virtual que seria a plataforma que utilizamos para interagir com a Internet e com os outros e que substituiria navegadores e aplicativos móveis.

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“Nas próximas décadas, o metaverso tem potencial para se tornar uma parte de vários trilhões de dólares da economia mundial”, disse o CEO em conferência em Seul na terça-feira. “Os próximos três anos serão críticos para todas as empresas que aspiram ao metaverso, como Epic, Roblox, Microsoft, Facebook”, disse em entrevista posterior. “É uma espécie de corrida para chegar a um bilhão de usuários; quem quer que traga um bilhão de usuários primeiro, seria o suposto líder na definição dos padrões.”

Para Sweeney, a batalha entre o jurídico e o retórico com gigantes como Apple e Alphabet, dona do Google, em torno de suas lojas de aplicativos e sistemas de pagamentos é, pelo menos em parte, motivada por suas aspirações pelo metaverso e pela garantia de que haja um campo justo para empresas que competem para criá-lo.

“O metaverso é um termo parecido com a Internet. Nenhuma empresa pode possuí-lo”, disse o diretor-presidente da Epic.

A estratégia de metaverso da Epic tem duas pontas: a primeira é expandir o Fortnite de um jogo com 60 milhões de usuários ativos por mês para uma experiência que pode chegar a um bilhão no futuro, disse o CEO. Na outra, a empresa quer capitalizar suas ferramentas de criação de conteúdo, como o Unreal Engine, para gráficos 3D, “permitindo que todas as empresas do setor tenham uma presença 3D em tempo real”. Nessa frente, a Epic enfrentará forte concorrência de Nvidia, cujo CEO é também é otimista sobre o novo mercado.

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