Tecnologia

Metade da população latino-americana tem linha celular

Essa penetração está acima da média mundial, que é de 38%


	Celular: total de linhas em serviço na AL é de 631 milhões, o que representa penetração de 104%. Isso acontece porque muitas pessoas têm mais de uma linha ativa
 (Roslan Rahman/AFP)

Celular: total de linhas em serviço na AL é de 631 milhões, o que representa penetração de 104%. Isso acontece porque muitas pessoas têm mais de uma linha ativa (Roslan Rahman/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 15h20.

Pouco mais da metade dos 610 milhões de habitantes da América Latina possui ao menos uma linha ativa de telefonia celular. Ao todo, são 318 milhões de latino-americanos usuários do serviço, o que equivale a 52% da população da região, informa relatório da GSM Association (GSMA) divulgado nesta terça-feira, 19.

Essa penetração está acima da média mundial, que é de 38%. Contudo, ainda está abaixo do registrado em mercados desenvolvidos, onde quatro em cada cinco habitantes utiliza o serviço. Isso indica que ainda há espaço para o crescimento da base de assinantes na América Latina.

O total de linhas em serviço na região é de 631 milhões, o que representa uma penetração de 104%. Isso acontece porque muitas pessoas têm mais de uma linha ativa, especialmente usuários pré-pagos, que têm aparelhos com duas ou mais entradas de SIMcards. A penetração média mundial é de 79%.

Dados

A GSMA avalia que a indústria móvel na América Latina está entrando em um novo estágio de maturidade. O crescimento da base vai desacelerar, enquanto, por outro lado, aumentará a base de usuários com terminais 3G e 4G, elevando a receita das operadoras com tráfego de dados.

A estimativa da entidade é de que a quantidade de conexões de banda larga móvel (3G e 4G) na região suba de 200 milhões ao fim deste ano para 500 milhões em dezembro de 2017. Com isso, o volume mensal de dados móveis trafegados na América Latina aumentará de 55 mil Terabytes em 2012 para 723 mil Terabytes em 2017.

A penetração de smartphones, por sua vez, deve fechar este ano perto de 20%, o que é um pouco abaixo da média mundial, e alcançar 44% em 2017. Isso abrirá as portas para novos serviços de valor adicionado, especialmente em áreas como educação e saúde.

A GSMA estima que o mercado de saúde móvel na América Latina deverá movimentar sozinho US$ 1,6 bilhão em 2017, por exemplo.

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