MercadoLivre vê expansão de três dígitos no acesso móvel
Líder do comércio eletrônico na América Latina é categórico: o mobile é o futuro dos negócios online
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 19h46.
São Paulo - O MercadoLivre, líder do comércio eletrônico na América Latina, prevê um crescimento de até três dígitos no acesso de telefones móveis ao site na região, disse nesta quinta-feira o vice-presidente de operações da companhia, um sinal do que o setor percebe as operações móveis como o futuro dos negócios online.
Tolda afirmou que cerca de 3 por cento dos usuários se conectam à plataforma por meio de aplicações para telefones celulares lançadas pela empresa na segunda metade de 2011.
"Se em seis meses crescemos quase 50 por cento, creio que é razoável pensar em três dígitos em um ano", disse à Reuters.
"A tecnologia móvel está se desenvolvendo em toda a região. Creio que esse número pode duplicar tranquilamente. Não vejo por que não", acrescentou.
O comércio eletrônico na América Latina cresce a um ritmo de 26,6 por cento ao ano e o total de negócios online no varejo e atacado rondam os 230 milhões de dólares, segundo a consultoria IDC.
Companhias como o MercadoLivre apostam que o barateamento de dispositivos móveis e de conexões de banda larga aumentaram a penetração da Internet na América Latina, atualmente de 40 por cento.
Mais de 34 milhões de smartphones foram vendidos na América Latina em 2011, segundo cálculos do IDC. A cifra deve alcançar o marco de 100 milhões em 2014.
Tolda afirmou que o MercadoLivre, que é sediado na Argentina, mas tem mais de 60 por cento de seu negócio no Brasil, vai investir recursos no desenvolvimento de novas aplicações móveis. Para isso, a empresa está abrindo a arquitetura de sua plataforma tecnológica a desenvolvedores externos.
O principal desafio, afirmou o executivo, são os mecanismos de pagamento. Atualmente os usuários latinoamericanos empregam os celulares para escolher produtos, mas a tecnologia não permite o pagamento por telefone.
O MercadoLivre apurou em novembro receita líquida de 82 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2011, cerca de 46 por cento a mais do que no mesmo período de 2010.
"Acreditamos que o comércio eletrônico crescerá entre 25 e 30 por cento na região. E pensamos em crescer o mesmo ou mais do que o comércio eletrônico", disse Tolda.
A revisão para baixo do crescimento econômico da América Latina como reflexo da crise global não deveria afetar as contas do MercadoLivre, disse o executivo, replicando o otimismo nos outros operadores de comércio eletrônico.
Com 62 milhões de usuários registrados, o MercadoLivre lidera o negócio do comércio eletrônico em mais de uma dezena de países da América Latina. Cerca de 20 por cento da empresa é controlado pela gigante norte-americana eBay.
São Paulo - O MercadoLivre, líder do comércio eletrônico na América Latina, prevê um crescimento de até três dígitos no acesso de telefones móveis ao site na região, disse nesta quinta-feira o vice-presidente de operações da companhia, um sinal do que o setor percebe as operações móveis como o futuro dos negócios online.
Tolda afirmou que cerca de 3 por cento dos usuários se conectam à plataforma por meio de aplicações para telefones celulares lançadas pela empresa na segunda metade de 2011.
"Se em seis meses crescemos quase 50 por cento, creio que é razoável pensar em três dígitos em um ano", disse à Reuters.
"A tecnologia móvel está se desenvolvendo em toda a região. Creio que esse número pode duplicar tranquilamente. Não vejo por que não", acrescentou.
O comércio eletrônico na América Latina cresce a um ritmo de 26,6 por cento ao ano e o total de negócios online no varejo e atacado rondam os 230 milhões de dólares, segundo a consultoria IDC.
Companhias como o MercadoLivre apostam que o barateamento de dispositivos móveis e de conexões de banda larga aumentaram a penetração da Internet na América Latina, atualmente de 40 por cento.
Mais de 34 milhões de smartphones foram vendidos na América Latina em 2011, segundo cálculos do IDC. A cifra deve alcançar o marco de 100 milhões em 2014.
Tolda afirmou que o MercadoLivre, que é sediado na Argentina, mas tem mais de 60 por cento de seu negócio no Brasil, vai investir recursos no desenvolvimento de novas aplicações móveis. Para isso, a empresa está abrindo a arquitetura de sua plataforma tecnológica a desenvolvedores externos.
O principal desafio, afirmou o executivo, são os mecanismos de pagamento. Atualmente os usuários latinoamericanos empregam os celulares para escolher produtos, mas a tecnologia não permite o pagamento por telefone.
O MercadoLivre apurou em novembro receita líquida de 82 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2011, cerca de 46 por cento a mais do que no mesmo período de 2010.
"Acreditamos que o comércio eletrônico crescerá entre 25 e 30 por cento na região. E pensamos em crescer o mesmo ou mais do que o comércio eletrônico", disse Tolda.
A revisão para baixo do crescimento econômico da América Latina como reflexo da crise global não deveria afetar as contas do MercadoLivre, disse o executivo, replicando o otimismo nos outros operadores de comércio eletrônico.
Com 62 milhões de usuários registrados, o MercadoLivre lidera o negócio do comércio eletrônico em mais de uma dezena de países da América Latina. Cerca de 20 por cento da empresa é controlado pela gigante norte-americana eBay.