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Menos da metade dos emails são spam pela 1ª vez em 12 anos

Um dos maiores inconvenientes de usar e-mail está em declínio, de acordo com relatório da Symantec, mas o risco pode ter apenas migrado

88,7% dos municípios brasileiros têm páginas na internet (whitetag/Thinkstock)

88,7% dos municípios brasileiros têm páginas na internet (whitetag/Thinkstock)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 2 de agosto de 2015 às 14h53.

São Paulo - Boa notícia: o spam, aqueles e-mails chatos que você recebe sem pedir e muitas vezes com vírus, estão em declínio na internet.

De acordo com um relatório recente da companhia de segurança Symantec, o spam representou em junho menos da metade (49,7%) de todos os e-mails monitorados pela companhia (25 bilhões).

É a primeira vez que isso acontece desde 2003. Entre meados de 2007 e 2011, a taxa ultrapassava 75%; entre 2008 e 2010, 9 a cada 10 e-mails eram spam.

O aumento foi resultado do uso de scripts automáticos que distribuiam spam através do computador de usuários infectados. A queda consistente desde então é atribuída ao desmantelamento destas redes. 

Isso não significa que a internet ficou segura de repente: a Symantec também verificou um aumento de malwares no período. Isso sugere que os spammers mudaram de tática e estão mais focados em ambientes como o das redes sociais.

"Este aumento na atividade traz evidências para a ideia de que com a queda contínua da atividade maliciosa baseada em e-mails, os agressores estão simplesmente se movendo em direção a outras áreas do ambiente de ameaças", diz o relatório.

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