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Londres inaugura centro tecnológico dos Jogos de 2012

É esperado o uso intensivo das redes sociais, dos celulares inteligentes e dos tablets na capital inglesa durante os jogos

Para o público, a promessa é de "surpresa" com aplicativos para iPhone e Android que mostram os resultados das competições em tempo real para os visitantes (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 11h24.

Londres - Os Jogos Olímpicos da tecnologia. Essa é uma das marcas que Londres pretende imprimir durante o evento de 2012. Afinal, será a primeira vez que a força da revolução da informação dos últimos anos poderá ser totalmente exercida numa Olimpíada. É esperado o uso intensivo das redes sociais, dos celulares inteligentes e dos tablets, num ambiente sem as restrições vistas nos Jogos de Pequim, em 2008.

Na preparação para esse cenário, foi inaugurado nesta segunda-feira o Centro de Operações de Tecnologia dos Jogos Olímpicos, que irá operar no bairro de Canary Wharf, uma área financeira da cidade. No local, 450 técnicos se revezarão 24 horas por dia durante a realização do evento para controlar e monitorar toda a operação. Ao todo, 3,5 mil funcionários dedicados à tecnologia estarão espalhados pelos locais que receberão competições no Reino Unido.

Eventuais problemas estão sendo identificados no atual estágio de testes. Nos próximos meses, haverá simulações dos dias mais concorridos dos Jogos. "Os resultados estão ocorrendo conforme o esperado, mas isso não significa que já estamos prontos", disse o diretor de Tecnologia da Olimpíada de Londres, Gerry Pennell.

A expectativa é a de que, até o próximo ano, 8,5 bilhões de aparelhos estejam conectados à internet, entre computadores pessoais, telefones inteligentes e tablets. Em 2008, o Twitter ainda era novidade e as redes sociais não estavam tão enraizadas na rotina do público. Agora, fotos e vídeos devem invadir o Facebook e os atletas foram liberados para usar o Twitter e postar comentários em blogs, desde que sem fins comerciais.

A quantidade de dados processada deve representar aumento de 30% em relação à Olimpíada de Pequim. O desafio é garantir 100% de acesso à web nos momentos de pico. O próprio Pennell admite que pode haver estrangulamentos em ocasiões de demanda muito grande.

Além da segurança, o Centro de Operações de Tecnologia inaugurado nesta segunda será responsável, por exemplo, por oferecer informação em tempo real sobre os resultados dos Jogos. A organização promete que comentaristas terão acesso à tecnologia touch-screen tão rápida que "poderão ver os resultados antes de ouvir o barulho da torcida". Haverá um novo sistema de informação para a mídia e os jornalistas irão acessar as informações pela internet de qualquer lugar.

Para o público, a promessa é de "surpresa" no campo da mobilidade, com aplicativos para iPhone e Android com resultados das competições em tempo real e informações úteis para os visitantes, por exemplo.

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Londres - Os Jogos Olímpicos da tecnologia. Essa é uma das marcas que Londres pretende imprimir durante o evento de 2012. Afinal, será a primeira vez que a força da revolução da informação dos últimos anos poderá ser totalmente exercida numa Olimpíada. É esperado o uso intensivo das redes sociais, dos celulares inteligentes e dos tablets, num ambiente sem as restrições vistas nos Jogos de Pequim, em 2008.

Na preparação para esse cenário, foi inaugurado nesta segunda-feira o Centro de Operações de Tecnologia dos Jogos Olímpicos, que irá operar no bairro de Canary Wharf, uma área financeira da cidade. No local, 450 técnicos se revezarão 24 horas por dia durante a realização do evento para controlar e monitorar toda a operação. Ao todo, 3,5 mil funcionários dedicados à tecnologia estarão espalhados pelos locais que receberão competições no Reino Unido.

Eventuais problemas estão sendo identificados no atual estágio de testes. Nos próximos meses, haverá simulações dos dias mais concorridos dos Jogos. "Os resultados estão ocorrendo conforme o esperado, mas isso não significa que já estamos prontos", disse o diretor de Tecnologia da Olimpíada de Londres, Gerry Pennell.

A expectativa é a de que, até o próximo ano, 8,5 bilhões de aparelhos estejam conectados à internet, entre computadores pessoais, telefones inteligentes e tablets. Em 2008, o Twitter ainda era novidade e as redes sociais não estavam tão enraizadas na rotina do público. Agora, fotos e vídeos devem invadir o Facebook e os atletas foram liberados para usar o Twitter e postar comentários em blogs, desde que sem fins comerciais.

A quantidade de dados processada deve representar aumento de 30% em relação à Olimpíada de Pequim. O desafio é garantir 100% de acesso à web nos momentos de pico. O próprio Pennell admite que pode haver estrangulamentos em ocasiões de demanda muito grande.

Além da segurança, o Centro de Operações de Tecnologia inaugurado nesta segunda será responsável, por exemplo, por oferecer informação em tempo real sobre os resultados dos Jogos. A organização promete que comentaristas terão acesso à tecnologia touch-screen tão rápida que "poderão ver os resultados antes de ouvir o barulho da torcida". Haverá um novo sistema de informação para a mídia e os jornalistas irão acessar as informações pela internet de qualquer lugar.

Para o público, a promessa é de "surpresa" no campo da mobilidade, com aplicativos para iPhone e Android com resultados das competições em tempo real e informações úteis para os visitantes, por exemplo.

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