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Loja de aplicativos do Google atrai queixa sobre privacidade

A empresa compartilhou nomes completos, e-mails e outras informações com uma desenvolvedora australiana de softwares

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 17h43.

San Francisco - As práticas de privacidade do Google estão atraindo críticas após uma desenvolvedora australiana de softwares afirmar que a empresa estava fornecendo-lhe informações pessoais, incluindo endereços de e-mail, de todos que adquiriram seu aplicativo para dispositivos móveis.

As informações compartilhadas pelo Google, que incluem nomes completos, endereços de e-mail e algumas informações sobre códigos postais, não são resultado de uma falha no software. Ao contrário, a divulgação dos dados parece estar de acordo com as atuais políticas do Google para sua loja de aplicativos e para o serviço de pagamentos Google Wallet -- embora alguns defensores de privacidade acreditem que o Google não foi claro o suficiente ao informar consumidores sobre a prática.

O Google "enterrou" a informação sobre como a empresa compartilha as informações pessoais de usuários em letras miúdas em vez de obter o consentimento expresso de usuários, disse o diretor-executivo do Electronic Privacy Information Center, Marc Rotenberg.

"Consentimento significativo diz respeito à compreensão das pessoas daquilo em que estão se envolvendo. Diz respeito a não enganá-las", disse Rotenberg. "Numa situação como essa, onde as pessoas simplesmente não sabem que informação está sendo transferida ou para quem ela vai ou para que motivos, parece ridículo dizer que o Google tem o consentimento".

O episódio representa a mais recente polêmica sobre privacidade envolvendo o Google, a maior ferramenta de busca do mundo. Em agosto, o Google acertou o pagamento de uma multa de 22,5 milhões de dólares para resolver acusações de que ele havia desrespeitado configurações de privacidade de clientes ao utilizar o navegador Safari, da Apple. O Google também resolveu uma investigação sobre privacidade da Federal Trade Commission (FTC) em 2011 relacionada à implementação do atualmente defunto serviço de rede social Google Buzz.

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As informações compartilhadas pelo Google, que incluem nomes completos, endereços de e-mail e algumas informações sobre códigos postais, não são resultado de uma falha no software. Ao contrário, a divulgação dos dados parece estar de acordo com as atuais políticas do Google para sua loja de aplicativos e para o serviço de pagamentos Google Wallet -- embora alguns defensores de privacidade acreditem que o Google não foi claro o suficiente ao informar consumidores sobre a prática.

O Google "enterrou" a informação sobre como a empresa compartilha as informações pessoais de usuários em letras miúdas em vez de obter o consentimento expresso de usuários, disse o diretor-executivo do Electronic Privacy Information Center, Marc Rotenberg.

"Consentimento significativo diz respeito à compreensão das pessoas daquilo em que estão se envolvendo. Diz respeito a não enganá-las", disse Rotenberg. "Numa situação como essa, onde as pessoas simplesmente não sabem que informação está sendo transferida ou para quem ela vai ou para que motivos, parece ridículo dizer que o Google tem o consentimento".

O episódio representa a mais recente polêmica sobre privacidade envolvendo o Google, a maior ferramenta de busca do mundo. Em agosto, o Google acertou o pagamento de uma multa de 22,5 milhões de dólares para resolver acusações de que ele havia desrespeitado configurações de privacidade de clientes ao utilizar o navegador Safari, da Apple. O Google também resolveu uma investigação sobre privacidade da Federal Trade Commission (FTC) em 2011 relacionada à implementação do atualmente defunto serviço de rede social Google Buzz.

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