Tecnologia

Líder na China, messenger WeChat chega ao Brasil

De olho no aquecido mercado de smartphones nacionais, o programa da empresa chinesa Tencent pretende conquistar o mercado brasileiro de messengers

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 16h12.

São Paulo - Líder de mercado na China, o aplicativo de mensagens WeChat chegou ao Brasil fazendo barulho. De olho no aquecido mercado de smartphones nacionais, o programa da empresa chinesa Tencent pretende conquistar o mercado brasileiro de messengers, que atualmente é dominado pelo Whatsapp e o Facebook Messenger.

A empresa lançou ontem uma agressiva campanha de publicidade, com o melhor jogador do mundo Lionel Messi como garoto propaganda.

Para Thomas Prufer, representante do WeChat no Brasil, mais do que buscar a liderança no mercado de messengers, a intenção é expor o aplicativo para os brasileiros.

"A empresa inicialmente quer se posicionar no mercado nacional. Iremos nos focar na experiência do usuário para promover nosso produto”, afirmou Prufer em entrevista coletiva, sem citar metas ou números.

O principal atrativo do aplicativo é a integração de diversas formas de comunicação em apenas uma tela. O usuário pode conversar por texto, vídeo e áudio no mesmo chat.

Outros diferenciais do WeChat são as funções de localização: a ferramenta “Olhar em Volta” procura pessoas por perto que queiram conversar, enquanto a “Agitar” permite ao usuário conversar com pessoas ao redor do mundo que também estejam agitando o celular naquele instante.

O WeChat tem 300 milhões de usuários no mundo, sendo que 230 milhões deles estão dentro da China. No país asiático, a empresa utiliza o aplicativo como plataforma de mobile payment, tendo parecerias com empresas como McDonalds, por exemplo.

“Como a China é nosso mercado principal, temos alguns produtos que já estão bem desenvolvidos por lá. No futuro, a ideia é trazer também a ferramenta de pagamento móvel para o Brasil” disse Prufer à INFO.

Enquanto o Whatsapp anunciou que irá cobrar uma anuidade de seus novos usuários, a ideia do WeChat é se firmar no mercado brasileiro, para então pensar em monetizar o aplicativo.

"Somos e seremos por muito tempo um aplicativo freemium. Queremos nos consolidar fora da China para depois pensar em monetizar o app", afirmou o representante da Tencent no país.

Acompanhe tudo sobre:AppsÁsiaChinaIndústria eletroeletrônicaSmartphones

Mais de Tecnologia

Bluesky atinge 1 milhão de usuários no Brasil em três dias (em meio à suspensão do X)

Bloqueio do X: decisão de Moraes deve passar por avaliação de demais ministros e chegar ao plenário

Saiba o que é VPN, recurso limitado por decisão que suspendeu X

Mais na Exame