Tecnologia

Lenovo entra no ringue com Samsung com acordo por Motorola

Companhia está apostando que também pode desafiar a Samsung e a Apple no mercado de smartphones


	Moto X: Lenovo está surgindo como a desafiante mais viável às líderes em smartphones Apple e Samsung, embora ainda seja uma distante terceira colocada
 (Divulgação)

Moto X: Lenovo está surgindo como a desafiante mais viável às líderes em smartphones Apple e Samsung, embora ainda seja uma distante terceira colocada (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 10h37.

Pequim - A Lenovo, companhia chinesa de tecnologia que gera por volta de 80 por cento de sua receita com computadores pessoais, está apostando que também pode desafiar a Samsung e a Apple no mercado de smartphones.

A Lenovo disse na quarta-feira que comprará a unidade de celulares do Google, a Motorola Mobility, por 2,91 bilhões de dólares, sendo a quarta maior aquisição de uma empresa norte-americana por uma firma chinesa ou de Hong Kong.

"Não somos apenas a maior empresa de PCs do mundo, com este acordo seremos uma muito mais forte terceira colocada em smartphones", disse Wong Waiming, vice-presidente financeiro da Lenovo, em uma teleconferência nesta quinta-feira.

Investidores, no entanto, tiveram uma outra visão sobre o acordo, que veio menos de uma semana após a companhia anunciar a compra da unidade de servidores de baixo desempenho da IBM por 2,3 bilhões de dólares. As ações caíram 8,2 por cento por receios de que a Lenovo pode ter pago um preço alto por um negócio deficitário e que diluirá o valor das ações com a emissão de novos papeis para ajudar a pagar a compra.

Com sua aquisição da Motorola, a Lenovo está surgindo como a desafiante mais viável às líderes em smartphones Apple e Samsung, embora ainda seja uma distante terceira colocada.

O acordo permitirá que a Lenovo pise fora de sua zona de conforto chinesa e entre firmemente em outras regiões, incluindo os Estados Unidos, onde fabricantes chinesas de smartphones têm enfrentado dificuldades, e na América Latina, onde a Motorola ainda é uma marca forte.

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