LCD pode substituir lentes de contato e óculos
Um estudante britânico quer levar a tecnologia das televisões para dentro do seu olho
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2015 às 10h25.
São Paulo - Seus avós podem deixar de usar óculos . Pelo menos é o que promete o estudante britânico Devesh Mistry. Ele acredita que a resposta para a visão perfeita está em três letrinhas que já estampam as caixas de televisão mundo afora: LCD.
Mistry, que é doutorando na Universidade de Leeds, está desenvolvendo lentes de contato feitas de cristal líquido, que focam automaticamente e assim corrigem os problemas na visão. O projeto foi pensado para ajudar idosos que sofrem de presbiopia, também conhecida como "doença da vista cansada".
Quem possui o distúrbio na visão passa a ter dificuldade em enxergar, quando chega perto dos 45 anos, porque seu cristalino fica rígido, dificultando a regulagem do foco. É justamente nisso que as lentes de Mistry querem mexer. O produto de LCD seria flexível e regularia o foco de acordo com os músculos do olho. Na prática, ele conserta a visão.
O procedimento de implantação das lentes é imaginado como algo semelhante à uma cirurgia de catarata. Uma pequena anestesia local será feita no olho, seguida de uma incisão na córnea e um ultrassom que tem como objetivo quebrar o cristalino. Após essas etapas, a lente seria inserida, para que o paciente consiga enxergar.
Para desenvolver as lentes, o estudante está trabalhando em conjunto com a empresa UltraVision CLPL, também de alunos da Leeds e que já fabrica lentes de contato. A previsão é que Mistry produza um protótipo até 2018, quando ele termina seus estudos, e que o produto comece a ser utilizado em 2025.
São Paulo - Seus avós podem deixar de usar óculos . Pelo menos é o que promete o estudante britânico Devesh Mistry. Ele acredita que a resposta para a visão perfeita está em três letrinhas que já estampam as caixas de televisão mundo afora: LCD.
Mistry, que é doutorando na Universidade de Leeds, está desenvolvendo lentes de contato feitas de cristal líquido, que focam automaticamente e assim corrigem os problemas na visão. O projeto foi pensado para ajudar idosos que sofrem de presbiopia, também conhecida como "doença da vista cansada".
Quem possui o distúrbio na visão passa a ter dificuldade em enxergar, quando chega perto dos 45 anos, porque seu cristalino fica rígido, dificultando a regulagem do foco. É justamente nisso que as lentes de Mistry querem mexer. O produto de LCD seria flexível e regularia o foco de acordo com os músculos do olho. Na prática, ele conserta a visão.
O procedimento de implantação das lentes é imaginado como algo semelhante à uma cirurgia de catarata. Uma pequena anestesia local será feita no olho, seguida de uma incisão na córnea e um ultrassom que tem como objetivo quebrar o cristalino. Após essas etapas, a lente seria inserida, para que o paciente consiga enxergar.
Para desenvolver as lentes, o estudante está trabalhando em conjunto com a empresa UltraVision CLPL, também de alunos da Leeds e que já fabrica lentes de contato. A previsão é que Mistry produza um protótipo até 2018, quando ele termina seus estudos, e que o produto comece a ser utilizado em 2025.