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Justiça turca dá decisão contrária a bloqueio do Twitter

Governo do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan suspendeu os acessos ao Twitter na semana passada.


	Censura do Twitter: site disse que um tribunal de Istambul decidiu a seu favor e permitiu a manutenção da conta que acusa o ex-ministro dos Transportes Binali Yildirim de corrupção
 (Dado Ruvic/Reuters)

Censura do Twitter: site disse que um tribunal de Istambul decidiu a seu favor e permitiu a manutenção da conta que acusa o ex-ministro dos Transportes Binali Yildirim de corrupção (Dado Ruvic/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 17h21.

Ancara - Em uma segunda decisão contra a tentativa do governo da Turquia de bloquear o Twitter, um tribunal do país reverteu uma ordem anterior para que a rede de microblogs retirasse do ar uma conta que acusa um ex-ministro de corrupção. O governo do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan suspendeu os acessos ao Twitter na semana passada.

O Twitter, que está questionando o bloqueio na justiça turca, disse nesta sexta-feira que um tribunal de Istambul decidiu a seu favor e permitiu a manutenção da conta que acusa o ex-ministro dos Transportes Binali Yildirim de corrupção. Segundo a companhia, a decisão foi "uma vitória de liberdade de expressão".

Erdogan também bloqueou esta semana o acesso ao Youtube, após o vazamento de um áudio sobre uma reunião de segurança máxima na qual as autoridades discutem a possibilidade de intervenção militar na vizinha Síria. As decisões ocorrem antes das eleições locais deste domingo, nas quais o partido de Erdogan, o AK, tenta manter sua hegemonia.

Mesmo com a decisão contra o bloqueio do Twitter, o governo diz que tem 30 dias para restaurar o acesso ao site e alegou que pode apelar contra a ordem do tribunal. Ainda assim, muitos usuários têm conseguido driblar o banimento, incluindo o presidente turco, Abdullah Gul, que postou uma série de críticas contra a medida. Nesta sexta-feira, seu escritório divulgou um áudio no Youtube, no qual ele critica o vazamento da reunião das forças de segurança e diz que os responsáveis precisam ser punidos. Fonte: Associated Press.

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