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Games: diversão para os mais velhos

Os videogames deixaram de ser passatempo apenas de crianças e adolescentes há tempo. A Associação de Softwares de Entretenimento (ESA) estima que a idade média dos jogadores seja de 35 anos, e que 30% das pessoas com mais de 50 anos jogue videogames. E esse grupo dirige todas as atenções a partir de hoje para […]

E3: aposta em jogos conhecidos do público e novos equipamentos para realidade virtual / Kevork Djansezian/Getty Images

E3: aposta em jogos conhecidos do público e novos equipamentos para realidade virtual / Kevork Djansezian/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2016 às 20h22.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h29.

Os videogames deixaram de ser passatempo apenas de crianças e adolescentes há tempo. A Associação de Softwares de Entretenimento (ESA) estima que a idade média dos jogadores seja de 35 anos, e que 30% das pessoas com mais de 50 anos jogue videogames. E esse grupo dirige todas as atenções a partir de hoje para a Exposição de Entretenimento Eletrônico, a E3, o maior evento sobre jogos digitais do mundo, que começa hoje em Los Angeles, na Califórnia.

Os lançamentos de novos títulos, por sinal, falam mais às gerações passadas: a Nintendo trabalha em novos lançamentos para séries que começaram a fazer sucesso ainda nos anos 1980, como Super Mario e The Legend of Zelda. Tomb Raider, um jogo de aventura protagonizado pela personagem Lara Croft, deve ganhar uma nova versão em comemoração ao aniversário de 20 anos do primeiro lançamento. Até mesmo Quake, um jogo de tiro de 1996 que criou o conceito de multijogadores online, acaba de ser ressuscitado nesta edição da E3.

Para os investidores, esses lançamentos significam um horizonte de ganhos a partir da aposta em franquias conhecidas do público. No ano passado, segundo dados da ESA, o faturamento da indústria de games nos Estados Unidos com a venda de jogos foi de 16,5 bilhões de dólares, um crescimento de 7% em relação ao ano de 2014, mas ainda abaixo do que era em 2010 e 2011.

O desafio das grandes empresas do setor tem sido compensar a queda de vendas dos jogos em mídias físicas, que caem seguidamente desde 2010, com as entregas dos jogos por lojas virtuais, incluindo de aplicativos para celulares — que cresceram no período, mas também possibilitaram o surgimento de mais competidores e produtoras menores até então desconhecidas.

Na tentativa de turbinar as vendas, a outra cartada da E3 é o anúncio de jogos e de novos equipamentos para realidade virtual — como o PlayStation VR, da Sony. É tudo que os gamers mais velhos esperam. Mas, por outro lado, é tudo que os mais novos já têm em seus smartphones.

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