Japão projeta supercomputador para desenvolver remédios
Instituto Riken de Pesquisa do Japão projetou supercomputador que permitirá realizar estudos com proteínas em uma velocidade inédita
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 08h47.
Tóquio - O instituto Riken de Pesquisa do Japão projetou um "supercomputador" que permitirá realizar estudos com proteínas em uma velocidade inédita para o desenvolvimento de remédios .
A instituição de financiamento público já concluiu o projeto básico e deve ser operado neste ano pela equipe em seu Centro de Ciências de Computação Avançadas da cidade de Kobe, onde também está o famoso "supercomputador K" (o mais rápido do Japão), informou nesta terça-feira o jornal "Nikkei".
A máquina será capaz de gerar, em 3D, modificações em estruturas de proteínas em um só dia, cerca de 100 vezes mais rápido que o "supercomputador K", que apesar de ser mais potente possui funções muito menos especializadas.
A multinacional japonesa Hitachi contribuiu para o desenvolvimento da tecnologia para o projeto, que tem custo estimado em cerca de 800 milhões de ienes (R$ 18 milhões).
A velocidade com que os pesquisadores são capazes de gerar modelos em 3D das estruturas de proteínas e as mudanças que ocorrem nelas mesmas pelo efeito da doença são um importante resultado para o desenvolvimento de novos tratamentos.
A biotecnologia desempenha um papel cada vez mais importante no tratamento de doenças como o câncer, e o uso de "supercomputadores" é cada vez mais comum entre grandes companhias farmacêuticas da Europa e dos EUA. O novo projeto pode dar um grande impulso competitivo às empresas e universidades japonesas que o empreguem.
Dentro de seu programa econômico, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe , busca transformar a pesquisa médica em um pilar básico do crescimento econômico japonês.
Tóquio - O instituto Riken de Pesquisa do Japão projetou um "supercomputador" que permitirá realizar estudos com proteínas em uma velocidade inédita para o desenvolvimento de remédios .
A instituição de financiamento público já concluiu o projeto básico e deve ser operado neste ano pela equipe em seu Centro de Ciências de Computação Avançadas da cidade de Kobe, onde também está o famoso "supercomputador K" (o mais rápido do Japão), informou nesta terça-feira o jornal "Nikkei".
A máquina será capaz de gerar, em 3D, modificações em estruturas de proteínas em um só dia, cerca de 100 vezes mais rápido que o "supercomputador K", que apesar de ser mais potente possui funções muito menos especializadas.
A multinacional japonesa Hitachi contribuiu para o desenvolvimento da tecnologia para o projeto, que tem custo estimado em cerca de 800 milhões de ienes (R$ 18 milhões).
A velocidade com que os pesquisadores são capazes de gerar modelos em 3D das estruturas de proteínas e as mudanças que ocorrem nelas mesmas pelo efeito da doença são um importante resultado para o desenvolvimento de novos tratamentos.
A biotecnologia desempenha um papel cada vez mais importante no tratamento de doenças como o câncer, e o uso de "supercomputadores" é cada vez mais comum entre grandes companhias farmacêuticas da Europa e dos EUA. O novo projeto pode dar um grande impulso competitivo às empresas e universidades japonesas que o empreguem.
Dentro de seu programa econômico, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe , busca transformar a pesquisa médica em um pilar básico do crescimento econômico japonês.