Inventores inspiram renascimento do hardware
Uma proliferação de ferramentas de manufatura de alta tecnologia estão dando abrindo caminho para um renascimento do hardware no Vale do Silício
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2014 às 18h08.
San Francisco - Na sombra de gigantes da internet como Facebook, Google e Twitter, não é fácil lembrar que o Vale do Silício teve seu começo com a fabricação de rádios, microchips e outros aparelhos.
Agora, uma proliferação de ferramentas de manufatura de alta tecnologia, mas ainda econômicas, e novas fontes de financiamento estão dando mais poder a uma geração de empresários e abrindo caminho para um renascimento do hardware.
Inventores estão trabalhando em projetos variados como drones, membros artificiais do corpo humano, joias inteligentes e aparelhos móveis para detectar glúten na comida.
O Google adquiriu em janeiro uma fabricante de termostato, a Nest Labs, por 3,2 bilhões de dólares. O Facebook, em março, gastou 2 bilhões de dólares em uma startup de realidade virtual chamada Oculus Rift, fundada por um estudante que abandonou a escola. A fabricantte de impressora 3D MarkerBot Industries foi vendida por 400 milhões de dólares em 2013 para a Stratasys - apenas três anos depois de ter sido fundada por um ex-professor de arte.
Todos esses casos mostram o crescente foco em hardware e o chamado "movimento das fabricantes", varrendo o norte da Califórnia e, de uma forma mais limitada, a Europa e outros países. O interesse renovado em objetos -- versus aplicativos ou softwares -- está atraindo mais dinheiro de investidores e motivando um grande número de workshops, onde inventores aspirantes podem colocar as mãos em máquinas de moedas computadorizadas e outras ferramentas de alta tecnologia.
"Dois anos e meio atrás, quando começamos, estava difícil", disse Jeremy Conrad, fundador da Lemnos Labs, uma incubadora que fornece financiamento, ferramentas e assessoria para startups que trabalham em produtos físicos. "Agora temos mais relacionamento com investidores interessados em hardware do que empresas precisando de financiamento." (Por Noel Randewich)
San Francisco - Na sombra de gigantes da internet como Facebook, Google e Twitter, não é fácil lembrar que o Vale do Silício teve seu começo com a fabricação de rádios, microchips e outros aparelhos.
Agora, uma proliferação de ferramentas de manufatura de alta tecnologia, mas ainda econômicas, e novas fontes de financiamento estão dando mais poder a uma geração de empresários e abrindo caminho para um renascimento do hardware.
Inventores estão trabalhando em projetos variados como drones, membros artificiais do corpo humano, joias inteligentes e aparelhos móveis para detectar glúten na comida.
O Google adquiriu em janeiro uma fabricante de termostato, a Nest Labs, por 3,2 bilhões de dólares. O Facebook, em março, gastou 2 bilhões de dólares em uma startup de realidade virtual chamada Oculus Rift, fundada por um estudante que abandonou a escola. A fabricantte de impressora 3D MarkerBot Industries foi vendida por 400 milhões de dólares em 2013 para a Stratasys - apenas três anos depois de ter sido fundada por um ex-professor de arte.
Todos esses casos mostram o crescente foco em hardware e o chamado "movimento das fabricantes", varrendo o norte da Califórnia e, de uma forma mais limitada, a Europa e outros países. O interesse renovado em objetos -- versus aplicativos ou softwares -- está atraindo mais dinheiro de investidores e motivando um grande número de workshops, onde inventores aspirantes podem colocar as mãos em máquinas de moedas computadorizadas e outras ferramentas de alta tecnologia.
"Dois anos e meio atrás, quando começamos, estava difícil", disse Jeremy Conrad, fundador da Lemnos Labs, uma incubadora que fornece financiamento, ferramentas e assessoria para startups que trabalham em produtos físicos. "Agora temos mais relacionamento com investidores interessados em hardware do que empresas precisando de financiamento." (Por Noel Randewich)