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Como a inteligência artificial pode ajudar os departamentos de RH na avaliação dos funcionários

Ferramentas de gestão otimizam a análise de métricas e a entrega de relatórios para um diagnóstico mais preciso para lideranças

Francisco Homem, co-head da Qulture.Rocks: acreditamos na IA como trampolim; não como muleta, diz o executivo (QULTURE.ROCKS/Divulgação)
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Publicado em 11 de setembro de 2023 às 09h00.

A Qulture.Rocks, empresa líder no setor de gestão de desempenho do UOL EdTech, maior empresa de tecnologia para educação, lançou no início deste mês a primeira inteligência artificial para gerenciar o desempenho dos colaboradores nas empresas dentro de sua plataforma de soluções.

A ferramenta ajuda gestores e lideranças a otimizar a interpretação de relatórios de avaliação, ressaltando quais são os pontos de atenção nestes documentos, o que economiza tempo e trabalho.

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“Essa funcionalidade está baseada em uma premissa importante: queremos que a IA potencialize, e não substitua o trabalho de líderes. Acreditamos na IA como trampolim; não como muleta”, diz Francisco Homem, co-head da Qulture.Rocks, que pretende lançar mais soluções baseadas em aprendizado de máquina em breve na plataforma.

Como funciona a IA para avaliar colaboradores?

O programa é capaz de gerar devolutivas concretas com informações relevantes sobre o momento atual do colaborador na companhia. A inteligência artificial considera todas as respostas, os comentários e as notas da avaliação de todos os tópicos, incluindo as competências comportamentais, como proatividade, relacionamento interpessoal, comunicação e comprometimento, e a entrega dos resultados.

Estas entregas garantem dados de valor para a tomada de decisão nas empresas, pois unifica e interpreta resultados, agregando ainda tempo, já que a análise apurada por todo o departamento da empresa demandaria muito mais horas de trabalho.

Pós-pandemia apresenta novos desafios

O novo cenário desdobrado com o fim da pandemia, com a volta do trabalho presencial, trouxe um novo desafio aos gestores. Se os tempos de crise exigiram novas dinâmicas para gerenciar a produtividade dos funcionários trabalhando em casa, a volta ao escritório requer lidar com alguma desmotivação por parte dos times.

“A opinião da base da pirâmide tende a ser a preferência pelo remoto. À medida que a hierarquia aumenta, essa preferência se torna menos unânime, por diversos fatores. Só há uma certeza: qualquer decisão produzirá insatisfação em algum grupo dentro das empresas”, explica o co-head da Qulture.Rocks.

A empresa espera que as ferramentas de gestão como avaliação de desempenho, pesquisa de clima e gestão de metas de sua plataforma ajudem os líderes nessa etapa das empresas.

“Essa atuação da liderança tem de acontecer tanto no trabalho presencial quanto no remoto, sendo que neste último caso, pela falta do fator ‘osmose’, as pessoas absorvendo informações de forma não deliberada juntas no escritório, é necessário ter ainda mais uma boa gestão.”

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