Infraestrutura de telecom é vulnerável a invasão, diz Anatel
O diretor de Políticas de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida, também participou do debate
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 15h34.
Mesmo declarando que ainda não encontrou nenhum indício de que empresas de telecomunicações tenham falhado nos procedimentos de segurança durante a investigação sobre supostos vazamentos de informações de usuários da Internet brasileira para o governo americano, o conselheiro da Anatel Jarbas Valente admitiu que há vulnerabilidades.
"Precisamos mudar a estrutura, que não é suficiente para detectar mecanismos como os backdoors, que facilitam acesso aos dados que trafegam nas redes. Não basta certificar os equipamentos", relatou o conselheiro que participou, nesta terça-feira, 20), de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o tema relacionado à segurança da informação e espionagem do governo dos Estados Unidos.
O diretor de Políticas de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida, também participou do debate e afirmou que a questão demanda uma ampliação da capacidade tecnológica do país, pois "os países que detêm este conhecimento de ponta não vendem e nem transferem para outras nações que estão em desenvolvimento. Por isso, é preciso investir em Pesquisa e Desenvolvimento, tarefa que estamos desenvolvendo no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação ", declarou.
O diretor afirmou ainda que o Brasil figura entre as principais economias do mundo e, por isso, deve ter condições de se proteger.
"Nosso objetivo no ministério é ampliar a autonomia tecnológica do Brasil e reduzir as vulnerabilidades a possíveis acessos ou monitoramentos indesejados. Por isso, aplicamos uma política baseada no incentivo à Pesquisa e Desenvolvimento ligada ao desenvolvimento de uma Política Industrial para fortalecer a segurança da informação", reiterou.
O diretor do sindicato nacional das operadoras de telecomunicações (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, também participou do debate e sugeriu que o sistema de verificação precisa ser melhorado, ainda que tenha transferido eventuais responsabilidades ao regulador.
"Todos os equipamentos que temos nas redes são certificados pela Anatel, embora entendamos que (isso) possa ser aperfeiçoado", afirmou o executivo. Ele também reiterou que nenhuma operadora de telecomunicações fornece informação sobre os seus clientes ou facilita a quebra de sigilo, exceto por determinação judicial.
Mesmo declarando que ainda não encontrou nenhum indício de que empresas de telecomunicações tenham falhado nos procedimentos de segurança durante a investigação sobre supostos vazamentos de informações de usuários da Internet brasileira para o governo americano, o conselheiro da Anatel Jarbas Valente admitiu que há vulnerabilidades.
"Precisamos mudar a estrutura, que não é suficiente para detectar mecanismos como os backdoors, que facilitam acesso aos dados que trafegam nas redes. Não basta certificar os equipamentos", relatou o conselheiro que participou, nesta terça-feira, 20), de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o tema relacionado à segurança da informação e espionagem do governo dos Estados Unidos.
O diretor de Políticas de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida, também participou do debate e afirmou que a questão demanda uma ampliação da capacidade tecnológica do país, pois "os países que detêm este conhecimento de ponta não vendem e nem transferem para outras nações que estão em desenvolvimento. Por isso, é preciso investir em Pesquisa e Desenvolvimento, tarefa que estamos desenvolvendo no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação ", declarou.
O diretor afirmou ainda que o Brasil figura entre as principais economias do mundo e, por isso, deve ter condições de se proteger.
"Nosso objetivo no ministério é ampliar a autonomia tecnológica do Brasil e reduzir as vulnerabilidades a possíveis acessos ou monitoramentos indesejados. Por isso, aplicamos uma política baseada no incentivo à Pesquisa e Desenvolvimento ligada ao desenvolvimento de uma Política Industrial para fortalecer a segurança da informação", reiterou.
O diretor do sindicato nacional das operadoras de telecomunicações (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, também participou do debate e sugeriu que o sistema de verificação precisa ser melhorado, ainda que tenha transferido eventuais responsabilidades ao regulador.
"Todos os equipamentos que temos nas redes são certificados pela Anatel, embora entendamos que (isso) possa ser aperfeiçoado", afirmou o executivo. Ele também reiterou que nenhuma operadora de telecomunicações fornece informação sobre os seus clientes ou facilita a quebra de sigilo, exceto por determinação judicial.