Tecnologia

Huawei usa "selfie" para apresentar funções de novo smartphone

O ponto forte do Ascend P7 são os autorretrataos de alta qualidade: sua câmera dianteira, composta por cinco lentes, tem 8 megapíxel e f 2.4 de abertura

Huawei (EFE)

Huawei (EFE)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 13h17.

A companhia tecnológica chinesa Huawei apresentou nesta quarta-feira o Ascend P7, seu novo smartphone de alta qualidade, concebido para os autorretratos e com uma grossura de 6,5 milímetros e 124 gramas de peso.

Em um evento realizado em Paris, a empresa anunciou um terminal de 5 polegadas com conectividade LTE muito orientado à captura de imagens que custará 499 euros e com o qual pretende competir de igual para igual com o iPhone 5s da Apple e o Samsung Galaxy S5.

O ponto forte do Ascend P7 são os autorretrataos de alta qualidade: sua câmera dianteira, composta por cinco lentes, tem 8 megapíxel e f 2.4 de abertura.

A febre pelos "selfies" e o exibicionismo levou a tecnológica a incorporar várias funções que melhoram o resultado dos autorretratos, entre elas, a possibilidade de tirar fotos panorâmicas com a câmera dianteira - ideal para autorretratos em grupo-, uma pequena vista prévia sobre a tela para conseguir o melhor ângulo do fotografado e a opção de utilizar o telefone como espelho.

A ambição de Huawei quanto à captura de imagens também é melhorar sua qualidade em condições de baixa luminosidade e diminuir o tempo de disparo.

Sua câmera traseira, de 13 megapíxels e f 2.0 de abertura, conta com um processador de imagem similar aos presentes em câmeras Nikon e Canon e é ativado em 1,2 segundos pulsando o botão inferior de volume do "smartphone".

A tecnológica chinesa incluiu várias opções de edição de imagens que vão desde acrescentar notas de voz ou marcas de água em fotografias até "otimizar a beleza" do fotografado.

O Ascend P7 tem 5 polegadas e uma resolução de 1.920x1.080 pixels (445 pixels por polegada) e permite introduzir dois cartões SIM de forma simultânea (que podem ser tanto nano como microsim).

Sua tecnologia LTE, sustentada em uma dupla antena, permite download de dados a 150 megabits por segundo.

O Ascend P7 conta com um processador HiSilicon -fabricado por Huawei- de quatro núcleos que funciona a 1,8 Gigahertz e 2 gigas de RAM.

Sua bateria é de 2.500 miliamperes e inclui um modo de economia de energia que permite estender a duração dos últimos 10% de energia até 24 horas reduzindo ao máximo as funções disponíveis.

O aparelho está equipado com a versão 4.4.2 de Android, embora conte com uma interface de usuário própria desenvolvida pela Huawei, a EMUI 2.3.

No projeto, o aparelho é metálico com 7 camadas de material e um acabamento de vidro Gorilla Glass.

O aparelho será colocado à venda na Espanha e outros 30 países europeus e asiáticos em junho nas cores branca, rosa e azul escura.

O executivo-chefe da divisão de consumo de Huawei, Richard Yu, assegurou que com o novo terminal a companhia vai "além da excelência" e que a Huawei não se conforma em ocupar a terceira posição do mercado mundial de smartphones.

Segundo Yu, o Ascend P7 representa uma alternativa sólida à concorrência, onde coabitam não só o iPhone 5S e o Galaxy S5, mas o HTC One M8, o LG G2 -que em breve terá sucessor- e inclusive, em categoria de preço inferior, o Nexus 5.

Segundo a Huawei, o P7 inclui 650 melhoras a respeito de seu antecessor, o Ascend P6 -lançado em 2013 e que vendeu quatro milhões de unidades-.

A tecnológica chinesa, com 4,8% de fração de mercado, foi em 2013 a terceira fabricante mundial que mais "smartphones" vendeu no mundo todo, atrás da Samsung (31%) e Apple (15,6%).

Foram seguidos em vendas LG (muito perto, com 4,8%) e a também chinesa Lenovo (4,5%).

A divisão de consumo da Huawei faturou US$ 9,4 bilhões em 2013, o que representa 23,8% do total dos ingressos da companhia asiática, cujo principal negócio se sustenta nas redes de telecomunicações.

 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas chinesasempresas-de-tecnologiaHuaweiIndústria eletroeletrônicaINFOSmartphones

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia