Mark Zuckerberg (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2014 às 09h11.
O empresário americano Paul Ceglia acusa Mark Zuckerberg de tê-lo hackeado entre os anos de 2003 e 2004 em um novo processo que move na justiça dos Estados Unidos. Ceglia já havia duelado legalmente contra o fundador do Facebook em 2011, quando alegou possuir um contrato que lhe conferiria 50% de participação na rede social. As informações são do Ars Technica.
Para provar suas alegações, Ceglia está exigindo que um juiz federal ordene Zuckerberg a entregar discos rígidos, celulares e todos os e-mails utilizados em 2003 e 2004, quando Zuckerberg, ainda estudante da Universidade de Harvard, lançou o Facebook. Promotores criticaram as exigências, chamando-as de "questão menor, cujo verdadeiro objetivo é descobrir informações embaraçosas ou prejudiciais sobre o acusado, e estão pedindo a um juiz federal presidindo o caso que rejeite o pedido.
Um relatório forense do escritório de advocacia Stroz Freidberg, de Nova Iorque, diz que examinadores encontraram o contrato original no computador de Ceglia e que ele não menciona o Facebook.
As autoridades alegam que Ceglia substituiu a primeira página do contrato de 2003 com uma página de sua própria criação para refletir uma participação no Facebook. As colunas, margens e espaçamento na primeira página diferem significativamente do layout da segunda página, dizem as autoridades. Além disso, a primeira página do documento se refere à StreetFax, empresa na qual Paul contratou Mark para trabalhar, mas Ceglia afirmou, quatro meses após a segunda página ter sido assinada por Zuckerberg, que a StreetFax era uma empresa de responsabilidade limitada.
Os advogados de Ceglia não responderam imediatamente ao Ars Technica para comentar o assunto. O Facebook tem repetidamente negado as alegações de Ceglia.