Acusação contra Walker se baseia em leis de roubo de identidade e segredos comerciais (Joe Raedle/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2010 às 08h49.
São Paulo - Um homem de Rochester Hills, nos Estados Unidos, pode pegar até cinco anos de prisão por ter lido os e-mails de sua mulher. Segundo o Detroit Free Press, promotores locais invocaram uma lei usada para processar crimes como roubo de identidade e segredos comerciais a fim de acusarem Leon Walker, de 33 anos.
Leon Walker era casado com Clara Walker. Ao acessar a conta do Gmail da mulher, ele descobriu que ela estava tendo um caso com o ex-marido. Descontente, Clara pediu o divórcio, que foi finalizado no início do mês. Walker deve ir a julgamento no dia 7 de fevereiro.
O marido alega que o computador era do casal, enquanto Clara diz que se tratava de um laptop pessoal não compartilhado.
Especialistas em privacidade eletrônica ouvidos pelo Detroit Free Press dizem que essa é a primeira vez que as leis contra roubo de identidade estão sendo usadas em uma acusação de relacionamento de casais. Segundo Frederick Lane, trata-se uma zona cinzenta, na qual não há garantia de privacidade absoluta, já que o casal morava junto.