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Hackers atacam sites do PayPal e de banco suíço em defesa do WikiLeaks

Grupo anônimo diz não ter ligação ao WikiLeaks ou a Julian Assange

Ciberativistas atacam sites que "boicotaram" WikiLeaks (Jakub Krechowicz/SXC)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2010 às 14h37.

São Paulo – Um grupo anônimo está realizando uma série de ataques a sites na internet em defesa de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, cuja prisão foi anunciada na manhã desta terça-feira (7). Segundo o PandaLabs, laboratório anti-malware da Panda Security, que está monitorando o caso, o grupo é o mesmo que no mês passado promoveu ataques contra entidades de direitos autorais de todo o mundo.

Embora não tenha nenhuma ligação com o WikiLeaks ou com Assange, os ciberativistas teriam dito que o apoiam porque defendem os mesmos princípios que a organização: a transparência e a anti-censura.

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Até esta terça-feira, o PandaLabs havia identificado três ataques. Os dois primeiros foram contra o serviço de pagamentos online PayPal e contra o blog da empresa, e teriam resultado em mais de oito horas de paralisação total do sistema. A empreitada foi motivada pela suspensão da conta do WikiLeaks no serviço, anunciada no fim de semana.

O terceiro ataque afetou o banco suíço PostFinance, que fechou a conta de Assange na segunda-feira (6). As táticas virtuais teriam provocado 11 horas de inatividade do site da instituição financeira. Usuários do banco estão tentando convencer os ciberativistas, por meio do Twitter, a interromper as ações por pelo menos 10 minutos para que possam utilizar os serviços online.

Assange foi preso depois de o Reino Unido ter recebido um pedido da Promotoria da Suécia, que quer interrogá-lo por acusação de agressão sexual. Ele é o fundador e principal responsável pelo WikiLeaks, que desde a semana passada vem revelando milhares de documentos confidenciais da diplomacia dos Estados Unidos.

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