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Hackers atacam Bank of America, JPMorgan e Citibank

Os ataques, que começaram no final de 2011 e se intensificaram neste ano, foram compostos principalmente por ofensivas de "bloqueio de serviço"


	Hackers: ainda não se sabe se os ataques foram capazes de causar danos mais sérios às redes de computadores ou roubar dados importantes
 (Reprodução)

Hackers: ainda não se sabe se os ataques foram capazes de causar danos mais sérios às redes de computadores ou roubar dados importantes (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 19h39.

São Paulo - Hackers iranianos atacaram repetidamente o Bank of America, o JPMorgan Chase e o Citigroup ao longo do ano passado como parte de uma ampla campanha virtual contra os Estados Unidos, de acordo com fontes próximas à situação.

Os ataques, que começaram no final de 2011 e se intensificaram neste ano, foram compostos principalmente por ofensivas de "bloqueio de serviço", que derrubaram os sites dos bancos e redes corporativas ao congestioná-los com tráfego virtual, disseram as fontes.

Ainda não se sabe se os hackers foram capazes de causar danos mais sérios às redes de computadores ou roubar dados importantes. As fontes disseram haver evidências que sugerem que os hackers atacaram os bancos como retaliação à aplicação de sanções econômicas do Ocidente contra o Irã.

O Irã elevou as capacidades virtuais após seu programa nuclear ser danificado em 2010 pelo vírus Stuxnet, que segundo ampla crença foi desenvolvido nos Estados Unidos. O Irã anunciou publicamente suas intenções de construir um cyber-exército e encorajou cidadãos a praticar hacking contra países ocidentais.

Os ataques aos três maiores bancos norte-americanos originaram-se no Irã, mas não está claro se eles foram lançados pelo governo, por grupos trabalhando em nome do governo ou cidadãos "patriotas", de acordo com as fontes.

As fontes disseram que os ataques lançam nova luz sobre o potencial iraniano para prejudicar as redes de informações de nações ocidentais.

"A maioria das pessoas não leva o Irã a sério. Agora, a maioria das pessoas está levando a sério", disse uma das fontes, referindo-se às capacidades virtuais do Irã.

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