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Hacker fez com que homens flertassem entre si no Tinder

Um hacker manipulou o Tinder para que as homens conversassem entre si achando que o outro era uma mulher

Tinder: hacker fez com que homens conversassem entre si sem saberem (Reprodução/Tinder)

Victor Caputo

Publicado em 25 de março de 2015 às 18h00.

São Paulo – Um hacker fez com que centenas de homens conversassem com outros homens no aplicativo Tinder achando que eram mulheres. Para isso ele usou uma vulnerabilidade que descobriu dentro do serviço.

A ideia surgiu depois que ele ouviu algumas de suas amigas reclamando sobre as mensagens mal educadas que recebiam de outros usuários.

“A ideia era jogar isso de volta na cara dos usuários para ver como ele reagiriam”, conta o programados não identificado ao site The Verge.

Inicialmente, ele fez um robô do Twitter que publicava a primeira mensagem da conversa de uma de suas amigas. Mas ele percebeu que poderia ir além.

Ele configurou o Tinder para que dois homens vissem um ao outro como mulheres. Após configurar para que as fotos exibidas fossem de mulhere, ele passou a poder espionar 40 conversas em menos de 12 horas.

“Eles ignoravam todos os sinais. Ignoravam todas as coisas estranhas”, contou o programador.

De fato, em algumas conversas publicadas no The Verge (todas em inglês) os integrantes das conversas ignoram sinais muito claros.

Em uma das conversas os homens não entendem que os comentários não são sobre as suas fotos, mas sobre as colocadas pelo hacker. Eles chegam a trocar seus usuários de Instagram e a conversa chega a um nível de confusão alto.

“Tem o rosto de um cara como foto de perfil”, escreve um deles, indignado. “Risos”, responde o outro.

Em outra, um dos homens fica confuso. “Não sei dizer se você está me trolando ou falado sério”, escreve depois que o outro perguntou qual era seu sexo .

Vulnerabilidades no Tinder

O Tinder é famoso por suas brechas de segurança. Em 2013, uma vulnerabilidade permitia que a localização da outra pessoa fosse descoberta. A margem de erro era bem pequena, de apenas 30 metros.

Outra história famosa é a do programador que descobriu como era possível deslizar para a direita todas as garotas do Tinder sem que ele tivesse que fazer isso manualmente.

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“A ideia era jogar isso de volta na cara dos usuários para ver como ele reagiriam”, conta o programados não identificado ao site The Verge.

Inicialmente, ele fez um robô do Twitter que publicava a primeira mensagem da conversa de uma de suas amigas. Mas ele percebeu que poderia ir além.

Ele configurou o Tinder para que dois homens vissem um ao outro como mulheres. Após configurar para que as fotos exibidas fossem de mulhere, ele passou a poder espionar 40 conversas em menos de 12 horas.

“Eles ignoravam todos os sinais. Ignoravam todas as coisas estranhas”, contou o programador.

De fato, em algumas conversas publicadas no The Verge (todas em inglês) os integrantes das conversas ignoram sinais muito claros.

Em uma das conversas os homens não entendem que os comentários não são sobre as suas fotos, mas sobre as colocadas pelo hacker. Eles chegam a trocar seus usuários de Instagram e a conversa chega a um nível de confusão alto.

“Tem o rosto de um cara como foto de perfil”, escreve um deles, indignado. “Risos”, responde o outro.

Em outra, um dos homens fica confuso. “Não sei dizer se você está me trolando ou falado sério”, escreve depois que o outro perguntou qual era seu sexo .

Vulnerabilidades no Tinder

O Tinder é famoso por suas brechas de segurança. Em 2013, uma vulnerabilidade permitia que a localização da outra pessoa fosse descoberta. A margem de erro era bem pequena, de apenas 30 metros.

Outra história famosa é a do programador que descobriu como era possível deslizar para a direita todas as garotas do Tinder sem que ele tivesse que fazer isso manualmente.

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