Há 5 anos, iPhone mudava mercado de smartphones
O smartphone apresentava um design (retangular) e recursos bem diferentes dos celulares daquela época
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2012 às 21h15.
São Paulo - No dia 29 de junho de 2007, a Apple iniciou as vendas do primeiro modelo do iPhone . O celular - que hoje completa cinco anos – impressionou o mundo naquela data. E virou um objeto de desejo imediato para muitos.
As causas para o sucesso são muitas. O smartphone apresentava um design (retangular) e recursos bem diferentes dos celulares daquela época: a tela era grande (3,5 polegadas), bastante brilhante e sensível ao toque; e espaço de sobra para armazenar até 16 GB de dados.
O modelo também não vinha com teclas numéricas – apenas um botão, redondo e anexado à tela. Uma câmera pequena, na parte traseira, completava o “estranho” desenho do smartphone – que era muito diferente do então poderoso Nokia N95, com sua câmera de 5 megapixels e tela de 2,6 polegadas.
Muito analistas, na época, diziam que, mesmo inovador, ele não teria sucesso. O iPhone era caro – custava cerca de 500 dólares - e oferecia os mesmos recursos de outros celulares, como suporte a aplicativos móveis e conectividade com redes Wi-Fi. A falta de teclado físico podia atrapalhar também.
Contudo, o iPhone mostrou que uma tela sensível ao toque deixava o uso de aplicativos mais fácil e intuitivo. E isso foi primordial para que um milhão de unidades fossem vendidas em três meses.
Não passou muito tempo e a indústria começou a copiar o modelo da Apple, lançando celulares com telas maiores, processadores mais rápidos e sem teclado físico. Em alguns casos, a Apple chegou a ir à justiça para reclamar de quebra de patentes. Entre os alvos preferidos, a Samsung, que conquistou boa parte do mercado de smartphones com o modelo Galaxy.
Aplicativos - O bom desempenho do iPhone fez a empresa de Steve Jobs pensar em uma nova estratégia: criar uma loja de aplicativos. Assim, as pessoas poderiam baixar, além de músicas no iTunes, aplicativos para usar no celular. A iniciativa podia popularizar ainda mais o smartphone. Na metade de 2008, Jobs anunciou a App Store.
Até então, fabricante nenhum de celular oferecia aplicativos por meio de uma loja virtual. Por essa causa, a estratégia da Apple não só chamou a atenção do mercado como deu certo: em menos de três meses, mais 100 milhões de apps tinham sido vendidos na loja.
O smartphone rendeu muito dinheiro à Apple. Segundo o Business Insider, a empresa faturou, em cinco anos, cerca de 43 bilhões de dólares só este gadget. Desse valor, 24 bilhões de dólares foram conseguidos apenas no ano passado.
Segundo a Strategic Analytics, a Apple, no entanto, já arrecadou muito mais com o aparelho. Dados da consultoria apontam que a empresa faturou cerca de 150 bilhões de dólares com o iPhone. O valor foi atingido graças às vendas de 250 milhões de aparelhos pelo mundo; e também do comércio de aplicativos e conteúdos comprados pelo celular – segundo a Apple, os usuários do iOS já baixaram mais de 25 bilhões de programas na App Store.
Com rivais de tela maior, mais poder de processamento e melhor conectividade, como o Galaxy S III, da Samsung, está cada vez mais difícil para a Apple defender sua posição no mercado. Um evento que determinará o futuro do iPhone será a exibição, provavelmente em outubro, do iPhone 5. Será ele bom o suficiente para manter a Apple à frente dos Androids da Samsung e dos Nokia movidos a Windows Phone? A conferir!
São Paulo - No dia 29 de junho de 2007, a Apple iniciou as vendas do primeiro modelo do iPhone . O celular - que hoje completa cinco anos – impressionou o mundo naquela data. E virou um objeto de desejo imediato para muitos.
As causas para o sucesso são muitas. O smartphone apresentava um design (retangular) e recursos bem diferentes dos celulares daquela época: a tela era grande (3,5 polegadas), bastante brilhante e sensível ao toque; e espaço de sobra para armazenar até 16 GB de dados.
O modelo também não vinha com teclas numéricas – apenas um botão, redondo e anexado à tela. Uma câmera pequena, na parte traseira, completava o “estranho” desenho do smartphone – que era muito diferente do então poderoso Nokia N95, com sua câmera de 5 megapixels e tela de 2,6 polegadas.
Muito analistas, na época, diziam que, mesmo inovador, ele não teria sucesso. O iPhone era caro – custava cerca de 500 dólares - e oferecia os mesmos recursos de outros celulares, como suporte a aplicativos móveis e conectividade com redes Wi-Fi. A falta de teclado físico podia atrapalhar também.
Contudo, o iPhone mostrou que uma tela sensível ao toque deixava o uso de aplicativos mais fácil e intuitivo. E isso foi primordial para que um milhão de unidades fossem vendidas em três meses.
Não passou muito tempo e a indústria começou a copiar o modelo da Apple, lançando celulares com telas maiores, processadores mais rápidos e sem teclado físico. Em alguns casos, a Apple chegou a ir à justiça para reclamar de quebra de patentes. Entre os alvos preferidos, a Samsung, que conquistou boa parte do mercado de smartphones com o modelo Galaxy.
Aplicativos - O bom desempenho do iPhone fez a empresa de Steve Jobs pensar em uma nova estratégia: criar uma loja de aplicativos. Assim, as pessoas poderiam baixar, além de músicas no iTunes, aplicativos para usar no celular. A iniciativa podia popularizar ainda mais o smartphone. Na metade de 2008, Jobs anunciou a App Store.
Até então, fabricante nenhum de celular oferecia aplicativos por meio de uma loja virtual. Por essa causa, a estratégia da Apple não só chamou a atenção do mercado como deu certo: em menos de três meses, mais 100 milhões de apps tinham sido vendidos na loja.
O smartphone rendeu muito dinheiro à Apple. Segundo o Business Insider, a empresa faturou, em cinco anos, cerca de 43 bilhões de dólares só este gadget. Desse valor, 24 bilhões de dólares foram conseguidos apenas no ano passado.
Segundo a Strategic Analytics, a Apple, no entanto, já arrecadou muito mais com o aparelho. Dados da consultoria apontam que a empresa faturou cerca de 150 bilhões de dólares com o iPhone. O valor foi atingido graças às vendas de 250 milhões de aparelhos pelo mundo; e também do comércio de aplicativos e conteúdos comprados pelo celular – segundo a Apple, os usuários do iOS já baixaram mais de 25 bilhões de programas na App Store.
Com rivais de tela maior, mais poder de processamento e melhor conectividade, como o Galaxy S III, da Samsung, está cada vez mais difícil para a Apple defender sua posição no mercado. Um evento que determinará o futuro do iPhone será a exibição, provavelmente em outubro, do iPhone 5. Será ele bom o suficiente para manter a Apple à frente dos Androids da Samsung e dos Nokia movidos a Windows Phone? A conferir!