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Grupo usa web para provar inocência de Dzhokhar Tsarnaev

Jovem de 19 anos é acusado de arquitetar atentado a bomba que matou 3 pessoas e deixou 180 feridos na Maratona de Boston

Imagem de Dzhokhar Tsarnaev que circula na internet: grupo quer provar inocência do jovem (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 10h39.

São Paulo – Internautas de várias partes do mundo se juntaram na internet para provar a inocência de Dzhokhar Tsarnaev. O jovem de 19 anos é acusado pelo governo americano de arquitetar o atentado a bomba que matou 3 pessoas e deixou 180 feridos numa maratona em Boston, EUA, há cerca de uma semana.

O grupo de internautas tem postado conteúdos sobre outros suspeitos nas redes sociais Instagram, Twitter, Facebook, entre outras. Os textos, que usam a hashtag #freejahar, pedem a liberdade de Dzhokhar Tsarnaev por falta de provas e questionam a ação da polícia durante a ação que o capturou. Outros dizem que o jovem é um bode expiatório do governo americano.

O governo americano acredita que ele e seu irmão, Tamerlan Tsarnaev, são os principais suspeitos da ação. Contudo, os defensores do jovem acreditam que possa haver uma armação do governo americano. Com a ação na internet, eles esperam conseguir fotos, declarações e outros elementos para montar um dossiê e provar isso a organismos internacionais.

O grupo deseja fazer a mesma coisa que os sites 4chan e o Reddit realizaram logo após o atentado: uma busca em imagens de câmeras de ruas, de pessoas comuns e relatos para tentar montar um quebra-cabeça e descobrir evidências que revelem outros suspeitos do crime e provem que Dzhokhar Tsarnaev é inocente. Eles acreditam que essa caçada pode dar certo.

Inocência – Segundo analistas de extremismo na web, a ação pode tornar o jovem uma figura de culto. Para isso não acontecer, as autoridades dos Estados Unidos precisam revelar ao público todas as evidências de que a dupla de irmãos realmente é a autora do crime. Isso, inclusive, sepultaria as teorias da conspiração, disse o analista Jarret Brachman ao site da Wired.

Se o governo não se mexer, o culto em relação ao jovem pode crescer, virar grito de guerra e extrapolar a internet. Uma jovem, por exemplo, criou uma pulseira com a citação “Free Jahar”. Outros, segundo o site da Wired, já fazem camisetas com o rosto de Dzhokhar Tsarnaev.

Segundo Thomas Hegghammer, pesquisador de terrorismo da Universidade de Stanford, a estratégia mais simples de evitar isso é provar os fatos e mostrar, em rede nacional, os ferimentos que a explosão fez em crianças e mulheres. Os extremistas não vão se importar com a realidade, mas as pessoas que duvidam, diz o professor, tomarão uma posição em relação ao autor do atentado.

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O grupo de internautas tem postado conteúdos sobre outros suspeitos nas redes sociais Instagram, Twitter, Facebook, entre outras. Os textos, que usam a hashtag #freejahar, pedem a liberdade de Dzhokhar Tsarnaev por falta de provas e questionam a ação da polícia durante a ação que o capturou. Outros dizem que o jovem é um bode expiatório do governo americano.

O governo americano acredita que ele e seu irmão, Tamerlan Tsarnaev, são os principais suspeitos da ação. Contudo, os defensores do jovem acreditam que possa haver uma armação do governo americano. Com a ação na internet, eles esperam conseguir fotos, declarações e outros elementos para montar um dossiê e provar isso a organismos internacionais.

O grupo deseja fazer a mesma coisa que os sites 4chan e o Reddit realizaram logo após o atentado: uma busca em imagens de câmeras de ruas, de pessoas comuns e relatos para tentar montar um quebra-cabeça e descobrir evidências que revelem outros suspeitos do crime e provem que Dzhokhar Tsarnaev é inocente. Eles acreditam que essa caçada pode dar certo.

Inocência – Segundo analistas de extremismo na web, a ação pode tornar o jovem uma figura de culto. Para isso não acontecer, as autoridades dos Estados Unidos precisam revelar ao público todas as evidências de que a dupla de irmãos realmente é a autora do crime. Isso, inclusive, sepultaria as teorias da conspiração, disse o analista Jarret Brachman ao site da Wired.

Se o governo não se mexer, o culto em relação ao jovem pode crescer, virar grito de guerra e extrapolar a internet. Uma jovem, por exemplo, criou uma pulseira com a citação “Free Jahar”. Outros, segundo o site da Wired, já fazem camisetas com o rosto de Dzhokhar Tsarnaev.

Segundo Thomas Hegghammer, pesquisador de terrorismo da Universidade de Stanford, a estratégia mais simples de evitar isso é provar os fatos e mostrar, em rede nacional, os ferimentos que a explosão fez em crianças e mulheres. Os extremistas não vão se importar com a realidade, mas as pessoas que duvidam, diz o professor, tomarão uma posição em relação ao autor do atentado.

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