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Grã-Bretanha quer regras internacionais sobre ciberespaço

Grã-Bretanha propôs sediar uma conferência internacional para combater o crime e espionagem pela Internet

Usuários de internet móvel  em café (Getty Images)

Usuários de internet móvel em café (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2011 às 21h46.

Londres - Preocupada com a crescente ameaça do crime e da espionagem pela Internet, a Grã-Bretanha propôs nesta sexta-feira sediar uma conferência internacional para combater tais problemas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, falando em uma conferência sobre segurança na Alemanha, revelou detalhes sobre ataques recentes ao governo britânico e computadores usados pela indústria de defesa para enfatizar o problema das ameaças.

Ele também citou como o governo egípcio tentou impedir o funcionamento da Internet, redes de telefones celulares e emissoras durante protestos contra a presidência de Hosni Mubarak.

O ministro afirmou que a segurança do ciberespaço está na agenda de cerca de 30 organizações internacionais, mas que falta foco ao debate.

"Acreditamos que existe a necessidade de um diálogo mais amplo e estruturado para começar a construir consensos entre países que pensem de forma semelhante, assim como a base para acordos sobre como os países devem agir no ciberespaço", acrescentou.

O ciberespaço abriu novos canais para governos hostis tentarem roubar segredos e criarem novas formas de repressão, "permitindo que governos não democráticos violem os direitos humanos dos cidadãos", disse Hague.

"Isso alimenta preocupações com futuras "guerras cibernéticas", disse.

As regras internacionais sobre o uso do ciberespaço devem ser baseadas em princípios que incluam respeito pela privacidade individual, proteção da propriedade intelectual e um esforço coletivo para combater ameaças de criminosos que agem na Internet", acrescentou

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