Tecnologia

Governo quer agilidade na votação do Marco Civil da Internet

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que a violação à soberania e à privacidade dos cidadãos é “inadmissível”


	A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti: nesta tarde, Ideli se encontrará com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para pedir agilidade na votação na Casa.
 (Elza Fiuza/ABr)

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti: nesta tarde, Ideli se encontrará com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para pedir agilidade na votação na Casa. (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 15h10.

Brasília – O governo vai pedir agilidade ao Congresso Nacional para aprovar o projeto de lei do Marco Civil da Internet, motivado pelas denúncias de espionagem das comunicações de cidadãos brasileiros pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que a violação à soberania e à privacidade dos cidadãos é “inadmissível”. “É algo muito grave”, afirmou Ideli.

A ministra informou que a presidenta Dilma Rousseff tomou as providências necessárias, acionando o Ministério das Relações Exteriores e a Polícia Federal, e disse que se espera também uma pronta resposta do Congresso Nacional.

Nesta tarde, Ideli se encontrará com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para pedir agilidade na votação na Casa. Atualmente, o projeto está na Mesa Diretora da Câmara. A expectativa da ministra é que o projeto seja votado rapidamente pela Câmara e passe no Senado antes do recesso parlamentar, previsto para o dia 17 deste mês.

Questionada sobre os conflitos de interesses que impediram o projeto de seguir para votação anteriormente, Ideli disse que o fato de a privacidade dos cidadãos estar em cheque torna o tema prioritário. “Todo e qualquer conflito de interesse fica em segundo, terceiro, quarto planos.”

A ministra não descarta a necessidade de rápido aprimoramento do projeto antes de ser posto em votação. “Talvez o ponto primordial nesse projeto seja exatamente o da guarda das informações, do trânsito pela rede. Precisamos reafirmar, de forma muito firme, que a guarda dessas informações só possa ser feita no Brasil.”

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