Tecnologia

Governo prevê para final do ano uso de pagamentos móveis

"Ao invés de ir ao banco, o cidadão poderá usar o dinheiro diretamente, ir a uma casa lotérica ou ao mercado gastar", afirmou o ministro Paulo Bernardo


	Celular: sistemas de pagamentos serão operados por meio de envio de SMS, por meio de senhas, ou através de operações com smartphones para transferência de valores
 (Getty Images)

Celular: sistemas de pagamentos serão operados por meio de envio de SMS, por meio de senhas, ou através de operações com smartphones para transferência de valores (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 16h27.

São Paulo - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, projeta para o final deste ano ou início de 2014 o começo do funcionamento dos sistemas de pagamentos móveis.

Segundo ele, a medida provisória, que regulamenta o sistema, deve entrar na pauta do Congresso nos "próximos dias" e a expectativa é de que seja votada em setembro.

Bernardo disse que o governo está estudando inclusive que os pagamentos a aposentados e de beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família, sejam realizados por meio das contas vinculadas a uma linha de celular. "Ao invés de ir ao banco, o cidadão poderá usar o dinheiro diretamente, ir a uma casa lotérica ou ao mercado gastar", afirmou.

O ministro acrescentou que praticamente todas as teles já fizeram acordos com bancos para operar o sistema. Elas aguardam regulamentação. Bernardo disse que a regulamentação prevê que os sistemas sejam operáveis entre os diversos agentes, bancos e operadoras de telefonia. "Ninguém poderá dominar o outro", acrescentou.

Os sistemas de pagamentos serão operados por meio de envio de mensagens de texto (SMS), por meio de senhas, ou através de operações com smartphones para transferência de valores. A intenção do governo é promover a inclusão bancária de cerca de 40% da população que não tem acesso a conta corrente e movimenta anualmente cerca de R$ 650 bilhões.

Nesse sistema, as teles vão ganhar com o fluxo de SMS e vão intermediar, por meio do vínculo com bancos, os valores depositados pelos clientes. No caso dos bancos, vão ter acesso a recursos que antes eram movimentados em dinheiro em espécie. Já as administradoras de cartão vão ter a opção de entrar ou não no sistema, detalhou o ministro.

Bernardo participou de almoço promovido pela Federação Nacional das Associações dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (Fenadvb).

Acompanhe tudo sobre:CelularesIndústria eletroeletrônicameios-de-pagamentopagamento-via-celularPaulo BernardoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Tecnologia

EUA impõem novas restrições emchips avançados da TSMC para clientes chineses, diz agência

Tencent e Visa lançam pagamento por palma da mão em Cingapura; primeiro mercado fora da China

Mídia programática com influenciadores: o plano da BrandLovrs para distribuir R$ 1 bi em 4 anos

Canadá ordena fechamento do escritório do TikTok, mas mantém app acessível