Celso Amorin (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h27.
Brasília O Ministério da Defesa divulgou hoje (16) nota negando que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) tenha sido revistada no ano passado na Bolívia. Na mesma nota, no entanto, o ministério admite que, no final de outubro de 2011, houve violação de imunidade de um avião da FAB na Bolívia.
À época, autoridades bolivianas, sem autorização do ministro da Defesa, Celso Amorim, vistoriaram o avião usado por ele em compromisso oficial na cidade de La Paz.
A assessoria do ministério não soube informar o motivo da ação do governo boliviano na ocasião, mas explicou que uma nota de reclamação foi encaminhada àquele país. No documento, a embaixada informou que a repetição de tais procedimentos abusivos levaria à aplicação, pelo Brasil, do princípio da reciprocidade. Ainda de acordo com o ministério, não houve registro de violações semelhantes após o ocorrido em 2011.
Quanto à possível revista de um avião da FAB em Santa Cruz de la Sierra, em outubro do ano passado, o ministério diz que a informação é improcedente.
Não procede a informação de que o avião da FAB utilizado nesta viagem oficial, no dia 3 de outubro de 2012, foi vistoriado por autoridades bolivianas no aeroporto de Santa Cruz de La Sierra, diz a nota.
Segundo notícia publicada pelo jornal Valor Econômico, o governo boliviano teria retido e revistado o avião usado pelo ministro Celso Amorim, que voltava da cidade de Santa Cruz de la Sierra. De acordo com a reportagem, o motivo da revista foi a suspeita de que o senador boliviano Roger Pinto, opositor do presidente Evo Morales, estava a bordo.