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Google60 faz buscas no Google à moda antiga

Quer saber como seria uma pesquisa no Google nos anos 60? O site Google60 faz um passeio pelas tecnologias de computação da época

O Google60 relembra uma série de tecnologias do passado, como fitas magnéticas, cartões perfurados e impressoras alfanuméricas (Reprodução)

Maurício Grego

Publicado em 15 de dezembro de 2012 às 07h53.

São Paulo — Como seria se o Google tivesse sido fundado em 1969, em vez de 1999? O site Google60 mostra que, se fosse possível pesquisar no Google nos anos 60, a busca seria barulhenta, pobre em recursos visuais e terrivelmente lenta.

O site é um projeto artístico do programador austríaco Norbert Landsteiner. Ele relembra uma série de tecnologias que ficaram no passado. Para começar, é preciso registrar o termo a ser pesquisado num cartão perfurado, um ancestral remoto do pen drive. Ele tinha a incrível capacidade de armazenamento de 80 caracteres.

Se você errar uma letra, o jeito é jogar o cartão fora e começar novamente (basta usar a tecla de retrocesso). Afinal, cartões perfurados não admitem correção. A resposta do computador vem numa impressora não gráfica, do tipo que só imprimia caracteres alfanuméricos.

Usa-se o teclado para escolher entre pesquisar textos, imagens ou notícias. Como a web, é claro, não existia naquela época, a busca é feita numa fita de carretel, um dos objetos mais icônicos da computação dos anos 60 e 70. A opção de pesquisa de textos é a única que funciona realmente. A de notícias retorna sempre os mesmos resultados. A de imagens traz as fotos convertidas em caracteres alfanuméricos.

Landsteiner já havia criado, antes, o Google BBS, que mostra uma hipotética busca no Google nos anos 80. Nesse caso, a pesquisa é feita num terminal alfanumérico, embalada pelo barulhinho de um velho modem de linha discada. Esse trabalho anterior foi inspirado no vídeo abaixo, do site Squirrel-Monkey.com:

https://youtube.com/watch?v=O8vCEg5k_d4%3Frel%3D0

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O site é um projeto artístico do programador austríaco Norbert Landsteiner. Ele relembra uma série de tecnologias que ficaram no passado. Para começar, é preciso registrar o termo a ser pesquisado num cartão perfurado, um ancestral remoto do pen drive. Ele tinha a incrível capacidade de armazenamento de 80 caracteres.

Se você errar uma letra, o jeito é jogar o cartão fora e começar novamente (basta usar a tecla de retrocesso). Afinal, cartões perfurados não admitem correção. A resposta do computador vem numa impressora não gráfica, do tipo que só imprimia caracteres alfanuméricos.

Usa-se o teclado para escolher entre pesquisar textos, imagens ou notícias. Como a web, é claro, não existia naquela época, a busca é feita numa fita de carretel, um dos objetos mais icônicos da computação dos anos 60 e 70. A opção de pesquisa de textos é a única que funciona realmente. A de notícias retorna sempre os mesmos resultados. A de imagens traz as fotos convertidas em caracteres alfanuméricos.

Landsteiner já havia criado, antes, o Google BBS, que mostra uma hipotética busca no Google nos anos 80. Nesse caso, a pesquisa é feita num terminal alfanumérico, embalada pelo barulhinho de um velho modem de linha discada. Esse trabalho anterior foi inspirado no vídeo abaixo, do site Squirrel-Monkey.com:

https://youtube.com/watch?v=O8vCEg5k_d4%3Frel%3D0

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