Tecnologia

Google TV chega ainda em 2010

São Paulo - O Google apresentou hoje na conferência anual de desenvolvedores (I/O), em São Francisco, nos Estados Unidos, como será o tão aguardado serviço que levará a web até a televisão: o Google TV. A tecnologia visa trazer uma programação televisiva criada pelo próprio usuário, que conseguirá, por meio de controles remotos (smartphones com […]

A busca e a internet chegam aos televisores: o Google TV chegará no segundo semestre deste ano em linha da Sony e set-up boxes (.)

A busca e a internet chegam aos televisores: o Google TV chegará no segundo semestre deste ano em linha da Sony e set-up boxes (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

São Paulo - O Google apresentou hoje na conferência anual de desenvolvedores (I/O), em São Francisco, nos Estados Unidos, como será o tão aguardado serviço que levará a web até a televisão: o Google TV.

A tecnologia visa trazer uma programação televisiva criada pelo próprio usuário, que conseguirá, por meio de controles remotos (smartphones com Android, dispositivos específicos e até comandos de voz), buscar por conteúdos disponíveis pela internet usando uma barra de pesquisa rápida inserida na tela.

De acordo com os executivos da companhia, os primeiros exemplares de Google TV chegarão ao mercado americano entre setembro e novembro deste ano, embutidos nos televisores da Sony. Ao mesmo tempo, também serão vendidos set-up boxes desenvolvidos pela Logitech, que podem aplicar a tecnologia em qualquer outra TV por HDMI.

Para rodar de modo satisfatório nos televisores, o Google informa que houve uma adaptação específica de processadores realizada pela Intel, que entra como outra parceira no projeto. Segundo a empresa, o serviço possui melhor rendimento com conexões acima de 3MB/s.

A razão de existir do Google TV, dizem os desenvolvedores, é trazer uma experiência completa de internet para as telas grandes, seja para assistir a vídeos no YouTube, buscar por episódios de seriados ou ainda usar aplicativos de web baixados pelo Android Market para ver a previsão do tempo ou gerenciar o Twitter, por exemplo.

Em essência, o Google TV é dividido em três componentes: Android (a partir da versão 2.1), o browser Chrome e Flash 10.1; juntos, esses recursos conseguem levar "o entretenimento da internet para sua sala de estar, quando o espectador quiser", segundo os desenvolvedores. Em uma das demonstrações, por exemplo, os criadores da tecnologia buscaram pelo seriado "House" e encontraram conteúdos disponíveis por streaming pelas emissoras de TV e em sites de vídeos da internet.


Para os grandes produtores de conteúdo televisivo, o Google prepara um flexível plano de distribuição de conteúdo, procurando trazer vantagens comerciais para os grupos de mídia. Em meio a isso, os usuários também poderão gravar o conteúdo por meio do sistema digital DVR.

A expectativa das empresas envolvidas é grande. Durante a apresentação, por diversas vezes os desenvolvedores e executivos de Google, Sony e Intel disseram que a experiência com a tecnologia é "única", pois junta o melhor dos dois mundos, internet e TV, e faz com que o espectador perca menos tempo procurando conteúdo para passar mais tempo assistindo-o.

Segundo as descrições passadas pelos próprios envolvidos no projeto, o mercado de telespectadores é composto por 4 bilhões de pessoas, com publicidade equivalente a US$ 70 bilhões anuais.

As empresas ainda não revelam informações sobre o preço final dos hardware, que serão vendidos exclusivamente pela BestBuy. Uma vez comprada a estrutura, o serviço é gratuito.

Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do Google, afirmou que a tecnologia passará a ser comercializada internacionalmente a partir de 2011.

Confira, abaixo, o vídeo liberado pela companhia:


Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleInternetTecnologia da informaçãoTelevisãoTendênciasTV

Mais de Tecnologia

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia

Amazon é multada em quase R$ 1 mi por condições inseguras de trabalho nos EUA

O pedido da Arm que Cristiano Amon, da Qualcomm, chamou de "ultrajante"