Google terá serviço de pesquisa de preços no Brasil
O Google está trazendo para o Brasil seu serviço de comparação de preços Product Search, disponível nos Estados Unidos desde 2002. Aqui, ele vai competir com o Buscapé
Maurício Grego
Publicado em 29 de maio de 2011 às 06h12.
São Paulo — Deve estrear no Brasil, nas próximas semanas, o Google Product Search, serviço de comparação de preços disponível nos Estados Unidos e em nove outros países. O Google já esteve conversando com empresas brasileiras que desenvolvem sites de comércio eletrônico. E algumas delas já preparam as lojas online para fornecer o catálogo de produtos ao comparador do Google.
Diferentemente do Buscapé, que é líder em serviços de comparação de preços no Brasil, o Google não cobra uma taxa do lojista para que seus produtos apareçam na pesquisa. Ele também não aceita pagamentos para que determinadas ofertas sejam exibidas primeiro na lista de resultados. Em vez disso, o site de buscas ganha dinheiro exibindo anúncios associados à pesquisa do usuário.
Do ponto de vista do consumidor, o Google Product Search é parecido com outros comparadores de preço. Quando alguém faz uma busca, o serviço mostra uma descrição do produto, o preço mínimo encontrado e uma avaliação (de uma a cinco estrelas) feita pelos usuários. Mais abaixo, vem a lista de lojas com os respectivos preços — cada uma também com uma avaliação dos usuários. No final, ficam os comentários sobre o produto e uma lista de itens similares.
Catálogo de produtos
Para participar do serviço, o lojista faz um cadastro no site Central do Comerciante (Google Merchant Center). Depois, seu sistema de comércio eletrônico precisa gerar um arquivo com os dados do catálogo de produtos e mantê-lo atualizado. Os servidores do Google usarão esse catálogo para a pesquisa de preços.
A VTEX, empresa que implantou o sistema de comércio eletrônico do Walmart, da Polishop e de outras lojas no Brasil, diz que seus aplicativos já estão prontos para o Google Product Search. “Pelo fato de a inclusão dos produtos ser gratuita, o Google deve atrair mais lojistas do que os sites onde a inclusão é paga, como o Buscapé. É o que aconteceu nos Estados Unidos”, diz Alexandre Soncini, diretor de vendas e marketing da VTEX.
Nome mutante
Quando estreou nos Estados Unidos, em 2002, o serviço se chamava Froogle, uma mistura de frugal com Google. Mas os americanos achavam esse nome esquisito. Em 2007, ele foi mudado para Google Products e, depois, para o nome atual. É possível que o Google traduza o nome para o português, chamando-o de Busca de Produtos ou algo similar. O Google Merchant Center já aparece, nos textos em português da empresa, com o nome Central do Comerciante.
São Paulo — Deve estrear no Brasil, nas próximas semanas, o Google Product Search, serviço de comparação de preços disponível nos Estados Unidos e em nove outros países. O Google já esteve conversando com empresas brasileiras que desenvolvem sites de comércio eletrônico. E algumas delas já preparam as lojas online para fornecer o catálogo de produtos ao comparador do Google.
Diferentemente do Buscapé, que é líder em serviços de comparação de preços no Brasil, o Google não cobra uma taxa do lojista para que seus produtos apareçam na pesquisa. Ele também não aceita pagamentos para que determinadas ofertas sejam exibidas primeiro na lista de resultados. Em vez disso, o site de buscas ganha dinheiro exibindo anúncios associados à pesquisa do usuário.
Do ponto de vista do consumidor, o Google Product Search é parecido com outros comparadores de preço. Quando alguém faz uma busca, o serviço mostra uma descrição do produto, o preço mínimo encontrado e uma avaliação (de uma a cinco estrelas) feita pelos usuários. Mais abaixo, vem a lista de lojas com os respectivos preços — cada uma também com uma avaliação dos usuários. No final, ficam os comentários sobre o produto e uma lista de itens similares.
Catálogo de produtos
Para participar do serviço, o lojista faz um cadastro no site Central do Comerciante (Google Merchant Center). Depois, seu sistema de comércio eletrônico precisa gerar um arquivo com os dados do catálogo de produtos e mantê-lo atualizado. Os servidores do Google usarão esse catálogo para a pesquisa de preços.
A VTEX, empresa que implantou o sistema de comércio eletrônico do Walmart, da Polishop e de outras lojas no Brasil, diz que seus aplicativos já estão prontos para o Google Product Search. “Pelo fato de a inclusão dos produtos ser gratuita, o Google deve atrair mais lojistas do que os sites onde a inclusão é paga, como o Buscapé. É o que aconteceu nos Estados Unidos”, diz Alexandre Soncini, diretor de vendas e marketing da VTEX.
Nome mutante
Quando estreou nos Estados Unidos, em 2002, o serviço se chamava Froogle, uma mistura de frugal com Google. Mas os americanos achavam esse nome esquisito. Em 2007, ele foi mudado para Google Products e, depois, para o nome atual. É possível que o Google traduza o nome para o português, chamando-o de Busca de Produtos ou algo similar. O Google Merchant Center já aparece, nos textos em português da empresa, com o nome Central do Comerciante.