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Google substitui "Territórios Palestinos" por "Palestina"

A mudança deu lugar a críticas do governo israelense, enquanto líderes palestinos saudaram a nova denominação

Logo do Google:  "nós nos deixamos guiar pela ONU", justificou a empresa (Kristina Alexanderson/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 11h34.

Jerusalém - O portal de buscas na internet Google substituiu a menção "Territórios Palestinos" por "Palestina" para designar Gaza e Cisjordânia em seu site palestino, http://www.google.ps, dando lugar a críticas do governo israelense, enquanto líderes palestinos saudaram a mudança de denominação, conforme uma votação das Nações Unidas em novembro passado.

"Mudamos o nome de 'Territórios Palestinos' pelo de 'Palestina' em todos os nossos produtos (...) Nós nos deixamos guiar pela ONU, pela Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), pela Organização Internacional de Padronização (ISO) e por outras organizações internacionais", explicou Nathan Tyler, um porta-voz do Google, em um comunicado.

Para o porta-voz do ministério das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, "esta mudança provoca dúvidas sobre os motivos que estão por trás deste surpreendente envolvimento de uma empresa privada da internet na política internacional".

Já Sabri Saidam, assessor do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, em matéria de telecomunicações e internet, saudou "um passo na direção certa", afirmando que constituía um "resultado da votação das Nações Unidas".

"Esperamos que o Google Maps também mostre as terras palestinas confiscadas pela colonização israelense", declarou à AFP.

Em novembro passado, uma votação histórica na ONU - 138 votos a favor, 9 contra e 41 abstenções - reconheceu a Palestina como "Estado observador não membro". Em represália, Israel anunciou novas construções de casas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

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Jerusalém - O portal de buscas na internet Google substituiu a menção "Territórios Palestinos" por "Palestina" para designar Gaza e Cisjordânia em seu site palestino, http://www.google.ps, dando lugar a críticas do governo israelense, enquanto líderes palestinos saudaram a mudança de denominação, conforme uma votação das Nações Unidas em novembro passado.

"Mudamos o nome de 'Territórios Palestinos' pelo de 'Palestina' em todos os nossos produtos (...) Nós nos deixamos guiar pela ONU, pela Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), pela Organização Internacional de Padronização (ISO) e por outras organizações internacionais", explicou Nathan Tyler, um porta-voz do Google, em um comunicado.

Para o porta-voz do ministério das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, "esta mudança provoca dúvidas sobre os motivos que estão por trás deste surpreendente envolvimento de uma empresa privada da internet na política internacional".

Já Sabri Saidam, assessor do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, em matéria de telecomunicações e internet, saudou "um passo na direção certa", afirmando que constituía um "resultado da votação das Nações Unidas".

"Esperamos que o Google Maps também mostre as terras palestinas confiscadas pela colonização israelense", declarou à AFP.

Em novembro passado, uma votação histórica na ONU - 138 votos a favor, 9 contra e 41 abstenções - reconheceu a Palestina como "Estado observador não membro". Em represália, Israel anunciou novas construções de casas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

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