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Google pode comprar YouTube por US$ 1,6 bilhão

Informação foi obtida pelo americano The Wall Street Journal junto a fontes ligadas ao site de vídeos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h44.

O Wall Street Journal publicou nesta sexta-feira (6/10) que o Google planeja comprar o site de compartilhamento de vídeos YouTube.

O jornal, que afirma ter ouvido fontes ligadas ao YouTube, diz que os fundadores do site de vídeos negociam a venda de seu serviço por 1,6 bilhão de dólares. YouTube e Google declararam que não comentam rumores.

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Fundado em fevereiro de 2005, o YouTube é um dos pioneiros em serviços de publicação de vídeos na internet. Atualmente, 100 milhões de vídeos são vistos diariamente no YouTube e, a cada dia, novos 65 mil vídeos são postados no serviço.

Nos Estados Unidos, a predominância do YouTube sobre seus competidores é notória. De acordo com estudo da empresa de marketing Hitwise, o YouTube responde sozinho por 46% da audiência de vídeos na internet no mercado americano. Seus competidores vêm bem atrás. O site MySpace, da NewsCorp, detém 23% deste mercado e o Google Videos 10%.

A venda do YouTube para um grande grupo de tecnologia é freqüentemente tema de especulações no mercado financeiro. Agentes acreditam que os fundadores do site não poderão sustentar os custos de expansão do serviço sem buscar um parceiro comercial forte, o que inclui a venda do YouTube para este parceiro.

Além de interesse estratégico pelo mercado de vídeos, o Google aparece como potencial comprador pela grande quantidade de recursos disponíveis que possui. The Wall Street Journal estima que o Google tenha em torno de 10 bilhões de dólares em caixa, disponíveis para novos investimentos e aquisições.

Recentemente, o bilionário investidor e veterano da internet Mark Cuban manifestou opinião negativa sobre o YouTube. Cuban diz que o site viola constantemente leis de copyright ao permitir que conteúdo proprietário seja publicado em seu serviço sem controle.

O investidor acredita que o atual sucesso do serviço será soterrado por uma "avalanche de processos" num futuro próximo. O investidor afirmou ainda que "só um idiota compraria o YouTube".

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